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Filme do Dia: Bout-de-Zan vole un Élephant (1913), Louis Feuillade

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  B out-de-Zan vole un Éléphant (França, 1913). Direção e Rot. Original: Louis Feuillade. Com: René Poyen. Jeanne Saint-Bonnet, Renée Carl, Juliette Malherbe. Uma criança e seu elefante de estimação provocam confusão em uma cidade. O carisma do animal talvez seja o maior destaque nesse filme, onde a criança não se escusa em acenar diretamente para a câmera em seu início. A interação do elefante com seus amigos humanos provoca algunas momentos surreais, como a cena final, na qual come na mesa do jantar com a criança e uma mulher que os “adotou”. Destaque para a quantidade variada de cenários e para o pouco caso com sua verosimilitude, típica sobretudo de um período pouco anterior – como é o caso da cena na qual o elefante não apenas derruba um soldado que tentara se afastar dele como na sua ação acaba também fazendo tremer o cenário que representa o portão de um quartel militar. Société des Etablissement L. Faumont. 9 minutos e 19 segundos.

Filme do Dia: Le Frotteur (1907), Louis Feuillade & Alice Guy

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  L e Frotteur (França, 1907). Direção: Louis Feuillade & Alice Guy. No mais puro espírito anárquico do primeiro cinema, este filme, tido por alguns como dirigido por Alice Guy, apresenta um faxineiro estabanado que faz um buraco no apartamento que limpa que provocará  uma sucessão de quedas de destroços e, posteriormente, gente nos andares inferiores. Caso tenha sido efetivamente dirigido por Guy, diverge bastante do estilo de outros filmes dirigidos por ela no mesmo período.|Société des Etablissements L. Gaumont. 3 minutos e 36 segundos.

Filme do Dia: Judex (1916), Louis Feuillade

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J udex (França, 1916). Direção: Louis Feuillade. Rot. Original: Arthur Bernède & Louis Feuillade. Fotografia: André Glatti & Leon Klausse. Dir. de arte: Robert-Jules Garnier. Com: René Cresté, Musidora, Édouard Mathé, Gaston Michel, Yvonne Dario, Yvette Andréyor, Juliette Clarens, Jean Devalde, Georges Flateau, Louis Leubas, Marcel Lévesque. No mesmo ano que Griffith lançava seu Intolerância , Feuillade, a seu modo, também apresentava um monumento cinematográfico cuja extensão, se somados todos os episódios, supera igualmente em metragem aquele. Mais importanto, no entanto, é o quanto esse filme sinaliza para uma estética muito mais moderna visualmente que a de Griffith . Com infinitamente menos recursos do que o realizador norte-americano, Feuillade consegue não apenas orquestrar a movimentação dos atores com muito mais sutileza, apresentando composições impressionantes por seu talento visual e um estilo europeu no qual a montagem, pedra de toque da filmografia de Griff