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Filme do Dia: Stop, Thief! (1901), James WIlliamson

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  P ega Ladrão ( S top, Thief! , Reino Unido, 1901). Direção: James Williamson. Com: Sam Dalton. Um larápio rouba um homem e sai correndo. O homem o persegue e alguns moradores observam a cena. O larápio pula em um barril atraindo a atenção de cachorros que pulam no mesmo barril. Cada dono de um cachorro vai pegar o seu, e o homem que foi furtado pega o larápio e lhe dá uma surra. Um dos primeiros filmes a fazer uso de uma certa noção de continuidade espacial, continuidade essa elaborada a partir de uma montagem que privilegia o acompanhamento da continuação de uma ação de perseguição – sendo o filme uma espécie de protótipo dos chamados “filmes de perseguição” de anos após. Dalton, que encarna o larápio, colaborou em diversas produções de Williamson, encontrando-se aqui quase irreconhecível quando em comparação ao mais famoso The Big Swallow , realizado no mesmo ano. Williamson Kinematograph Co. 1 minuto e 57 segundos.

Filme do Dia: Our New Errand Boy (1905), James Williamson

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O ur New Errand Boy (Reino Unido, 1905). Direção: James Williamson. Com: Tom Williamson, James Williamson. Jovem (Tom Williamson)  que trabalha em uma loja de doces e que comete toda sorte de peraltices reencontra ao voltar a loja, para seu desgosto, com todos os que cometeu suas traquinagens, e que buscam algum tipo de punição. Ele foge e todas suas “vítimas”, assim como um policial,  correm atrás. Porém, mais uma vez, ele os consegue passar a perna, deixando-os presos em uma estrutura de vidro, fazendo troça a vontade de todos. Esse filme pode ser considerado notável em relação aos seus congêneres franceses e americanos enquanto “filme de perseguição” ao menos por dois motivos. O tratamento mais diferenciado e atípico dos enquadramentos, mesmo que não apresentando uma codificação do espaço tão didática quanto seus contrapartes, demonstra ser muito mais dinâmico. É assim, por exemplo, ao não fazer uso do habitual plano que observa perseguidores e perseguidos cruzarem o quadro

Filme do Dia: The Little Match Seller (1902), James Williamson

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T he Little Match Seller (Reino Unido, 1902). Direção: James Williamson. Talvez a primeira das diversas adaptações para o cinema tanto de ação ao vivo quanto de animação de um dos mais célebres contos de Andersen. Dirigido por Williamson, mais lembrado merecidamente por excentricidades do que ficou conhecido como Escola de Brighton, tais como as que põe em questão o próprio dispositivo de filmagem ( The Big Swallow , How It Feels to Be Run Over ). Quando envereda pelo plano da adaptação, que parece ter como premissa uma maior habilidade com questões no que concerne à narrativa, seu filme nem de longe consegue se aproximar de empreitadas como a do francês Zecca (com seu contemporâneo História de um Crime ) ou mesmo de alguns conterrâneos contemporâneos (como é o caso de Scrooge; or Marley’s Ghost , de Booth). Aqui, não se envereda pelo terreno das cenas, ficando praticamente com uma única, a dos últimos minutos da protagonista. Se a modéstia torna a história mais compreensível q

Filme do Dia: Fire! (1901), James Williamson

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Fire! (Reino UNido, 1901). Direção e Fotografia: James Williamson.        Um policial busca reforços dos bombeiros, que logo depois  tentam dominar o fogo que se espalha em um edifício. Um homem desesperado que se encontra no interior do prédio é salvo, mas se encontra desesperado pois sua filha ainda se encontra no interior do prédio, sendo salva pouco tempo depois por um outro bombeiro. Posteriormente, um homem consegue se salvar pulando na rede de aparo dos bombeiros.      Este filme de Williamson se torna interessante quando pensado em relação retrospectiva dos avanços na representação de uma história, por mais distanciada que o fosse de uma narração efetuada pelo cinema clássico. Nesse sentido, o filme, por exemplo, não faz uso da comum estratégia de montagem (presente em Life of an American Fireman ) de apresentar sobre perspectivas diferenciadas a mesma ação, mesmo que não de forma entremeada (montagem paralela) mas sim sucessiva (encavalamento). Aqui se observa o bomb