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Meu Caro Diário, 24/04/2011

 domingo. Acabei de me despedir de Vancarder, cerca de duas horas atrás. Voltei e revi foto por foto as cercas de 500 que tiramos no feriado. Algo de meio óbvio me veio a mente. A beleza da vida representada pelo movimento (crianças se jogando no rio em Morretes) e pela ausência dele (prédios, velhos em bancos de praça). O fluxo que escorre lentamente e nos faz também mais gordos – pesei-me em Morretes e para meu horror me descobri com 73 quilos, novo recorde! O fato é que as fotos me levaram a um mundo bem mais telúrico e intenso do que o cotidiano cinza da universidade. Porém, um prazer deslocado, prenhe da alienada necessidade de sobrevivência. Fugir da rotina, no feriado, foi de certo modo a confirmá-la. Pois os dias de exceção somente existem para confirmar a regra. Que assim o seja, pois d´outro modo acho que não me acharia, antes perderia o restante de razão que ainda possuo. Talvez a maior parte das melhores fotos tenham sido efetivadas por Vancarder, assim como talvez algumas

Meu Caro Diário, 02/02/2011

(...) Minha grana saiu e descobri hoje de manhã, o que juntamente com a mensagem sinalizando nesse sentido recebida por Cláudia Quadros, a coordenadora e o convite para publicação de um capítulo de livro por Meize, além de saber que irei encontrar Cris no aeroporto amanhã para irmos juntos ao hotel, deixou-me mais animado e menos surumbático que nos últimos dias. O Egito ferve enquanto isso. O povo querendo derrubar Hosni Mubarak, o ditador desde 1981, quando do atentado que matou Sadat. Assim que soube que havia saído a grana, fui ao centro e comprei mais uma mala – agora são três bagagens, mais a mochila – e enchi de filmes e livros

Meu Caro Diário

28/02/2011 – Segunda. O dia hoje até não estaria tão cinzento – e efetivamente o está lá fora – interiormente, em minha alma, ao menos como quase sempro me sinto às segundas, se não tivesse que ir a UTP hoje. Mas provavelmente terei que, pois há reunião com a coordenadora da graduação ou pelo menos assim o entendi. Vou confirmar com Pucci depois do almoço. Ele sempre responde tão rápido as minhas mensagens que deve ser outro obsessivo como eu por trabalha (sic), se divertir ou o que seja, diante de uma tela de cristal líquido. Venho acumulando garrafões azuis de 5 litos de uma água chamada apropriadamente blue. Não sei se a qualidade da mesma é boa, mas gosto muito do design de suas garrafas, ovais e azuladas e que refletem de forma translúcida o ambiente ao redor quando se olha para elas. Tenho até uma idéia maluca sobre guardar um monte delas e as utilizar como efeito de decoração de minha futura morada, caso venha a ter. Da (sic) púltima vez que trouxe uma delas para cá, uma louca d