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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Norueguês

Filme do Dia: The Absence of Eddy Table (2016), Rune Spaans

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  T he Absence of Eddy Table (Noruega, 2016). Direção: Rune Spaans. Rot. Original e Dir. de arte: Dave Cooper. Música: John Erik Kaada. Aborrecido curta de animação no qual seu protagonista se depara com duas mulheres portadoras de uma moléstia que provocará mutações nelas e seres que o perseguirão. Aparentemente se beneficia de um diálogo com o formato em quadrinhos, tendo sido idealizado pelo mesmo Cooper que fortemente colabora com a produção. As gosmas produzidas pelos seres, elas próprios objetos de transformações, são herdeiras da tradição Alien / Gremlins. Tordenfilm A. S. 12 minutos.

Filme do Dia: Através de Minhas Lentes Fundo de Garrafa (2003), Pjotr Sapegin

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  A través de Minhas Lentes Fundo de Garrafa ( Through My Thick Glasses , Noruega/Canadá, 2003). Direção: Pjotr Sapegin. Animação em massinha que, através do mote do avô que tenta convencer a neta a se vestir apropriadamente para enfrentar o frio invernal, conta narrativas evocativas de suas memórias (aparentemente embasadas no próprio passado do realizador, que dedica o filme à memória de sua mãe) da Segunda Guerra Mundial, incluindo seu frustrado engajamento na Resistência. Poético e sensível trabalho que consegue extrair da dura realidade vivenciada no passado material a ser reciclado e suavizado a ponto de se transformar numa fábula para crianças tanto dentro de sua narrativa quanto estilisticamente. Pravda/NFB. 13 minutos.

Filme do Dia: Um Homem um Tanto Gentil (2010), Hans Petter Moland

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U m Homem um Tanto Gentil ( En Ganske Snill Mann , Noruega, 2010). Direção: Hans Petter Moland. Rot. Original: Kim Fupz Aakeson. Fotografia: Philip Øgaard. Música: Halfdan E. Montagem: Jes Christian Fodstad. Dir. de arte: Gert Wibe. Figurinos: Caroline Sætre. Com: Stellan Skarsgård, Jorunn Kjellsby, BjØrn Floberg, Gard B. Eidsvold, Jannike Kruse, BjØrn Sundquist, Kjersti Holmen, Jon Øigarden, Jan Gunnar RØise, Julia Bache-Wiig. Ulrike (Skarsgård), após doze anos preso por assassinato, sai e reencontra a gangue da qual fazia parte. O líder, Rune (Floberg), arranja para que Ulrike fique na casa da irmã, Karen Margrethe (Kjellsby) e também um contato para emprego numa oficina. Ulrike, mesmo advertido em contrário pela ex-esposa, resolve conhecer o filho, Geir (RØise), que vive com a companheira grávida. Ao mesmo tempo que Ulrike desperta o desejo inesperado de Margrethe, o faz igualmente   de Merete (Kruse), companheira de trabalho, após espancar o ex-marido que agira violentamente com

Filme do Dia: O Grande Prêmio (1975), Ivo Caprino

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O   Grande Prêmio ( Flaklypa Grand Prix, Noruega, 1975). Direção: Ivo Caprino. Rot. Original: Kjell Aukrust, Remo Caprino, Kjell Syversen & Ivo Caprino, a partir de personagens e universo criados por Kjell Aukrust. Música: Bent Fabricius-Bjerre. Montagem: Ivo Caprino. Cenografia: Bjarne Sandemose. Na bucólica Flaklypa, cientista excêntrico, Reodor Felgen, munido de dois assistentes, um pássaro da manhã otimista e Ludvig, pessimista e medroso, dão-se conta que um dos projetos dele foi surrupiado por um ex-assistente seu, ganhando destaque na mídia. Inconformado com a situação, o pássaro da manhã descobre que um xeique se encontra de passagem pela região e deixa pistas do talento de Felgen. O xeique morde a isca e logo Felgen terá quem o patrocine para um protótipo de um carro envenenado, que competirá no Grande Prêmio de Flaklypa. Esse que é o único longa-metragem e último projeto de Caprino demonstra que os contrastes que o permeiam é que são seu charme. Contraste, por exem

Filme do Dia: Liv & Ingmar (2012), Dheeraj Akolkar

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L iv & Ingmar – Uma História de Amor ( Liv & Ingmar , Noruega/Reino Unido/Índia, 2012). Direção e Rot. Original: Dheeraj Akolkar. Fotografia: Hallvard Bræin. Música: Stefan Nilsson. Montagem: Tushar Goghale. Documentário acompanhando a trajetória de admiração tornada amor tornada amizade de Liv Ulmann por um dos realizadores mais representativos da história do cinema,  Ingmar Bergman , do momento em que se conheceram, quando da produção de Persona , até a morte dele. Ulmann apresenta sua versão dos fatos de maneira relativamente não reativa (principalmente quando em comparação com outros documentários de perfil semelhante, tais como Marlene ). Do encantamento e da tentativa de absorção e isolamento completo de uma jovem mulher de 28 anos com um homem de 45-6, vivendo isolados do mundo, na residência de Bergman , na ilha de Faro (relação sufocante que Woody Allen faria referência em Hannah e Suas Irmãs , inclusive fazendo uso de um ator icônico de Bergman , Max Von Sydo

Filme do Dia: Mais Forte Que Bombas (2015), Joachim Trier

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M ais Forte Que Bombas ( Louder than Bombs , Noruega/França/Dinamarca, 2015). Direção: Joachim Trier. Rot. Original: Joachim Trier & Eskil Vogt. Fotografia: Jakob Ihre. Música:  Olivier Bugge Cotté. Dir. de arte: Molly Hughes & Gonzalo Cordoba. Cenografia: Michelle Schluter-Ford. Figurinos: Emma Potter. Com: Gabriel Byrne , Isabelle Huppert, Jesse Eisenberg, Devin Druid, Megan Ketch, Amy Ryan, David Strathairn, Ruby Jerins. Viúvo da famosa fotógrafa de guerra Isabelle (Huppert), Gene (Byrne), tem que lidar com a iminente reportagem a sair no New York Times a respeito da causa verdadeira da morte da esposa, suicídio. Algo que o filho mais velho, Jonah (Eisenberg), recém-contratado professor de sociologia já sabe, mas que o mais novo e passando por momentos emocionais mais conflituosos, Conrad (Druid), não. Além de que a matéria foi escrita pelo amante ocasional de Isabelle, Richard (Strathairn), com quem Gene mantém uma relação nos limites da cordialidade. Primoroso não

Filme do Dia: O Ato de Matar (2012), Joshua Oppenheimer & Christine Cynn

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O Ato de Matar ( The Act of Killing , Dinamarca/Noruega/Reino Unido, 2012). Direção: Joshua Oppenheimer, Anônimo & Christine Cynn. Fotografia: Anônimo, Carlos Arango de Montis & Lars Skree. Música: Karsten Fundal. Montagem: Nils Pagh Andersen, Erik Andersson, Charlotte Munch Bengtsen, Janus Billeskov Jansen, Ariadna Fatjó-Villas & Mariko Montpetit. Esse documentário consegue compor um painel extraordinariamente bizarro ao acompanhar ex-assassinos de milícias que atuaram fortemente no norte da Indonésia em meados dos anos 60, com apoio oficial. O documentário se propõe a uma reencenação dos atos dos membros do esquadrão da morte, a partir de insights visuais oferecidos pelos próprios membros dos mesmos. O resultado, um tanto incomum, é um universo no qual as mais desvairadas fantasias – fotografadas e enquadradas de forma magistral que pouco evocam o universo do documentário – como a de um número musical próximo a uma cachoeira que evoca um momento de redenção associado