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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Alemão

Filme do Dia: Terra em Chamas (1922), F.W. Murnau

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  T erra em Chamas ( Der Brennend Acker , Alemanha, 1922). Direção: F.W. Murnau. Rot. Original: Willy Haas, Arthur Rosen & Thea Von Harbou. Fotografia: Karl Freund & Fritz Arno Wagner. Música: Alexander Schirmann. Dir. de arte: Rochus Gliesse. Com: Eugen Klöpfer, Vladimir Gajdarov, Lya De Putti, Stella Arbenina, Alfred Abel, Grete Diercks, Eduard von Winterstein, Werner Krauss, Grete Dierckes. O agricultor Rog (Krauss) morre e seu filho, já vivendo na cidade, Johannes (Gajdarov) não chega a tempo de testemunhar seu último suspiro. Johannes não pretende seguir a tradição familiar como o irmão Peter (Klöpfer), de trabalhar as terras do pai e se estabelecer em um ambiente que agora, observando com outros olhos, acha rude e inculto. Ele é contratado como secretário do Conde Rudenburg (von Winterstein) e se encontra interessado em sua filha, Gerda (De Putti). Quando sabe que a Condessa Helga (Arbenina) irá herdar os bens do marido convalescente, decide mudar de ideia. O que Helga

Filme do Dia: O Poder dos Sentimentos (1983), Alexander Klüge

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  O   Poder dos Sentimentos ( Die Macht der Gefühle , Alemanha, 1983). Direção e Rot. Original: Alexander Klüge. Fotografia: Werner Lüring & Thomas Mauch. Montagem: Carola Mai & Beate Mainka-Jellinghaus. Com: Hannelore Hoger, Alexandra Klüge, Edgar M. Böhlke, Klaus Wennemann, Beate Holle, Suzanne von Borsody, Barbara Auer, Uwe Karsten Koch. Narrativa conscientemente difícil e pouco preocupada com qualquer tipo de concessão ao grande público, de um realizador referencial do Novo Cinema Alemão  (não chega a ser tão interessante quanto o filme que realizaria imediatamente depois, O Ataque do Presente contra o Restante do Tempo ), trazendo duas das atrizes de seus filmes provavelmente mais célebres, produzidos no auge do movimento, sua irmã Alexandra Klüge (de Despedida de Ontem , de 1966) e Hannelore Hoger (de Os Artistas no Centro do Picadeiro: Perplexos , de 1968). Aqui, a mescla de mais diversos enredos, sem preocupações maiores de continuidade com uma mistura de materiais di

Filme do Dia: Nosferatu (1922), F.W. Murnau

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  N osferatu ( Nosferatu, eine Symphonie des Grauens , Alemanha, 1922). Direção: F.W. Murnau. Rot. Adaptado: Henrik Galeen, baseado no romance Drácula , de Bram Stoker. Fotografia: Fritz Arno Wagner & Günthen Krampf. Música: Hans Erdmann. Dir. de arte e Figurinos: Albin Grau. Com: Max Schreck, Gustav von Wangeinheim, Greta Schröder, Alexander Granach, George H. Schnell, Ruth Landshoff, John Gottowt, Gustav Botz, Max Nemetz. Bremen, 1838. Hutter (Wangeinheim) é designado para uma missão por seu patrão nos Cárpatos. A missão é a venda da sombria propriedade diante de seu apartamento para o conde Graf Orlok (Schreck). Sua esposa, Ellen (Schröder) teme sua partida. Hutter parte confiante e faz mofa dos moradores locais que o advertem para não se aproximar do castelo e do mito de Nosferatu. Já na primeira noite, acaba se tornando vítima do sombrio Conde. Ellen,   permanecendo na casa de um casal de amigos, passa a ter constantes alucinações e crises de sonambulismo. Hutter é testemunh

Filme do Dia: Marlene (1984), Maximilian Schell

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  M arlene (Al. Ocidental, 1984). Direção: Maximilian Schell. Rot. Original: Maximilian Schell & Meir Dohnal. Fotografia: Henry Hauck, Pavel Hispler & Ivan Slapeta. Música: Nicolas Economou. Montagem: Heidi Genée & Dagmar Hirtz. Dir. de arte: Hanz Eickmeyer & Zbynek Hloch. Documentário que propõe um “contrato” a Marlene Dietrich para entrevista-la, ainda que a atriz, com idade já bastante avançada, tenha imposto que sua imagem não será apresentada na tela. Trechos de filmes, comentários – em sua maior parte impertinentes – da atriz e imagens de seus filmes e apresentações musicais compõe basicamente o documentário, que também apresenta os bastidores da montagem do cenário onde Dietrich será “gravada”. Curiosamente, após defenestrar com um de seus maiores sucessos, O Anjo Azul , Dietrich afirma que uma das cenas que mais gosta é aquela na qual canta, flerta e beija uma mulher da plateia em seu primeiro filme americano, Marrocos . Marlene, a certa hora, desfia elogios r

Filme do Dia: O Professor Bachmann e a Sua Turma (2021), Maria Speth

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  O   Professor Bachmann e a Sua Turma ( Herr Bachmann und Seine Klasse , Alemanha, 2021). Direção Maria Speth. Rot. Original Maria Speth & Reinhold Vorschneider. Fotografia Reinhold Vorschneider. Montagem Maria Speth. O que se torna o mais encantador desta proposta paradoxalmente é a que igualmente também pode suscitar maiores questionamentos. Sua aproximação com a vida parece sugerir uma ausência de esforço tão grande, a ponto de se questionar o valor artístico em si. E tudo azeitado por opções bastante reconhecidas de um cinema contemporâneo. Trata-se de um documentário ou ficção? Ao nos indagarmos a respeito, inicialmente,  trazemos junto, de reboque, que seja qual for a resposta, há uma notória aproximação com seu reverso, ou seja, se for ficção é muito próxima da linguagem documental e vice-versa. Cabe ainda neste receituário, os cortes secos com câmera fixa, a ausência de trilha sonora. Há temas sensíveis a realidade de boa parte do globo, e particularmente da Europa e

Filme do Dia: A Morte de Maria Malibran (1972), Werner Schroeter

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  A   Morte de Maria Malibran ( Der Tod der Maria Malibran , Al. Ocidental, 1972). Direção, Rot. Original e Fotografia: Werner Schroeter. Montagem: Werner Schroeter &    Ila von Hasperg. Com: Magdalena Montezuma, Christine Kaufmann, Candy Darling, Manuela Riva, Ingrid Caven, Anette Tirier, Einar Hanfstaengl, Gabor von Lessner. Esse filme inspirado na cantora de ópera que dá nome ao título constrói uma narrativa tão lacunar quanto às próprias óperas e – a seu modo – não deixa de ser, em parte, a representação cinematográfica de uma. Ao contrário de um cineasta como Syberberg que, apesar da ironia, permanece no campo do sério-dramático em suas adaptações operísticas, Schroeter apela para a estética kitsch e patética, que já havia demonstrado em Eika Katappa (1969). Do mesmo modo, Schroeter não faz uso dos monumentais cenários de Syberberg, e mescla locações com imagens de estúdio sem o menor pudor. Principalmente em sua primeira metade inicial, filmada em sua maior parte em estú

Filme do Dia: A Honra Perdida de Katharina Blum (1975), Volker Schlondörff & Margareth Von Trotta

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  A  Honra Perdida de Katharina Blum ( Die Verlorene ehre der Katharina Blum ,Al. Ocidental, 1975). Direção: Volker Schlondörff & Margarethe Von Trotta. Rot. Adaptado: Volker Schlondörff & Margareth Von Trotta, a partir do livro homônimo de Heinrich Böll. Fotografia: Jost Vacano. Música: Hans Werner Henze. Montagem: Peter Pryzgodda. Dir. de arte: Ute Burgmann & Günther Naumann. Figurinos: Reinhild Paul & Annette Schaad. Com: Angela Winkler, Mario Adorf, Dieter Laser, Jürgen Prochnow, Heinz Bennent, Hannelore Hoger, Rolf Becker. 1971. Katharina Blum (Winkler) passa a ter sua intimidade devassada pela polícia e imprensa, após ter se envolvido com Ludwig Götten (Prochnow), a quem dormira uma única vez após uma festa. Ao acordar, seu apartamento é invadido pela polícia, que procura por Ludwig, acusado de terrorismo. Katharina sofre tortura psicológica, o jornalista Tötges (Laser) não se escusa de invadir o quarto de hospital onde sua mãe se encontra internada em estado gr

Filme do Dia: Annie & Boo (2003), Johannes Weiland

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  A nnie & Boo (Alemanha, 2003). Direção: Johannes Weiland. Rot. Original: Dirk Stoppe. Música: Andy Groll A garota Annie perde o trem e acaba topando com um estranho ser chamado Boo, e que diz ser a própria Coincidência em pessoa. Paira sobre essa animação em 3D uma aparente irresolução entre seguir cacoetes da produção comercial e toques de nonsense . Porém, o sentimentalismo fácil e o apelo comercial preponderam, mesmo com os cínicos comentários finais (apenas um pouquinho mais apimentados do que os que a própria Disney faz em suas produções). O personagem de Boo deve ser uma referência ao bobo obcecado por crianças de O Sol é para Todos . Filmakademie Baden-Württemberg. 15 minutos.

Filme do Dia: Raskolnikov (1923), Robert Wiene

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  R askolnikov (Alemanha, 1923). Direção: Robert Wiene. Rot. Adaptado: Robert Wiene, baseado no romance Crime e Castigo de F. Dostoievski. Fotografia: Willy Goldberger. Dir. de arte: Andrej Andrejew. Com: Gregori Chmara, Maria Kryshanovskaya, Elibeta Skulskaja, Alla Tarasova, Andrei Zhilinski, Mikhail Tarkhanov, Mariya Germanova, Pavel Pavlov. Após escrever uma tese em que defende a possibilidade de um crime, desde que realizado por pessoas extraordinárias, Rashkolnikov (Chmara) acaba assassinando a mulher para quem penhorava seus parcos objetos e sua irmã, que foi visitá-la no momento do crime. Ele se torna cada vez mais interessado em Sonja (Kryshanovskaya), filha de um alcoólatra, Marmeladow (Tarkhanov), que conheceu na mesa de um bar. Ainda que seja o principal suspeito do comissário de polícia, o fato de um outro homem ter confessado o crime, deixa-o livre. Porém a pressão do comissário e, principalmente de Sonja, fazem com que confesse-o. O filme demonstra que Wiene, ao cont

Filme do Dia: No Decorrer do Tempo (1976), Wim Wenders

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  N o Decorrer do Tempo ( Im Lauf der Zeit , Alemanha, 1976). Direção e Rot. Original: Wim Wenders. Fotografia: Robby Müller & Martin Schäfer. Música: Axel Linstädt. Montagem: Peter Przygodda. Dir. de arte: Bernd Hirskom & Heidi Lüdi. Com: Rüdiger Vogler, Hanns Zischler, Lisa Kreuzer, Rudolf Schündler, Marquard Bohm, Dieter Traier, Franziska Stömmer, Patric Kreuzer. Bruno Winter (Vogler) é um técnico em projeção que percorre os cinemas provincianos da Alemanha fornecendo assistência técnica. Certo dia, ele se depara com um homem que se joga com seu carro em um lago. O homem, Robert Lander (Zischler), passa a viajar com ele. Enquanto Winter dorme com a bilheteira de um cinema pornô decadente, Pauline (Kreuzer), Robert vai de encontro ao seu pai (Schündler), dono de um jornal local. Bruno reencontra Robert e por sugestão do último acabam indo visitar a propriedade que Bruno vivera sua infância, hoje em ruínas. Após um desentendimento enquanto se embebedam em um posto de frontei

Filme do Dia: Link (2018), Robert Löbel

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  L ink (Alemanha, 2018). Direção Robert Löbel. Dois irmãos, unidos pelo cabelo, estão destinados a exerceram alguma influência um sobre o outro, já que por mais que o cabelo estique, quanto mais distante, maior a influência sobre o outro do lado oposto da massa capilar. E, para piorar, possuem desejos opostos. Enquanto um vai atrás dos pássaros que se refugiam nas montanhas, o outro está mais interessado na terra e numa fruta que cresce rapidamente, transformando-se em árvore gigantesca. A animação de Löbel não se interessa por diálogos, aposta em traços relativamente simples e cores fortes e imagina mundos de seres algo exóticos. Não se busque negociações com o realismo, já que não existe nenhuma preocupação em apresentar como sobrevivem, de onde vieram e para onde irão os personagens.  Há uma evidente alusão a questões que apontam, em um caso, para maior desejo de liberdade dessa situação, que involuntariamente é conseguida ao final. Significará igualmente uma ruptura? Ou simpl

Filme do Dia: A Caixa de Pandora (1929), G.W. Pabst

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  A   Caixa de Pandora ( Die Büchse der Pandora , Alemanha, 1929). Direção: G.W. Pabst. Rot. Adaptado: Joseph Fleisler, G.W. Pabst & Ladislaus Vajda, baseado na peça de Franz Wedekind. Fotografia: Günther Krampf. Música: Stuart Oderman & William P. Perry. Dir. de arte: Andrej Andrejew & Gottlieb Hesch. Com: Louise Brooks, Fritz Kortner, Francis Lederer, Carl Goetz, Krafft-Raschig, Alice Roberts, Gustav Diessl, Sig Arno. Peter Schön (Kortner), influente e respeitado empresário dono de jornal, vê sua respeitabilidade ameaçada com os crescentes boatos de seu envolvimento com a amante, Lulu (Brooks), de pouca ou nenhuma reputação. Decidido a casar com uma mulher de seu meio social, seus planos vão por água abaixo quando ela o flagra nos braços de Lulu. Schön então decide casar com Lulu, mas na noite de núpcias, a flagra no quarto com os amigos parasitas Rodrigo Quast (Kraff-Raschig) e Schigolch (Goetz), assim com o filho Alwa (Lederer). Schön insiste que Lulu se suicide, mas

Filme do Dia: Die Suffragette (1913), Urban Gad

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  D ie Suffragette (Alemanha, 1913). Direção e Rot. Original: Urban Gad. Fotografia: Karl Freund, Emil Schüneman & Guido Seeber. Com: Asta Nielsen, Max Landa, Mary Scheller, Herr Schroot, Charly Berger, Fred Immler, Adele Reuter-Eichberg. De família rica, Nelly   (Nielsen) rejeita um pedido de casamento e se encontra interessada em um homem mais velho, e bastante ocupado, Lorde William (Landa). Sua mãe leva-a consigo para uma de suas ações de caridade, para que conheça a pobreza, e também ao clube das sufragistas, do qual é membra entusiasta. Nela, entusiasmada com a eloquência das mulheres, não apenas se torna aderente à causa, como vai presa após quebrar uma vitrine de loja, fazendo greve de fome na prisão. Ao sair, consente com a mãe em provocar um atentado contra Lorde William, que se encontra em vias de promulgar uma lei que prenderá toda e qualquer manifestante sufragista. Porém, quando faltam poucos minutos para que a bomba exploda, Nelly vai rapidamente à mansão de Lorde

Filme do Dia: Funkel (2003), Patrick Metzger & Constance Witt

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  F unkel (Alemanha, 2003). Direção: Patrik Metzger & Constance Witt. Mesclando a técnica do acetato e tinta sobre papel, esse curta conta a história de uma garota solitária que acaba acordando um dia ao lado de um parceiro com tromba de elefante. O mesmo rapaz que paquerou na noite anterior e  que lhe apareceu em um dos pesadelos que teve à noite. Metáfora divertida sobre o quanto o desejo e outros estimulantes podem transformar alguém que não seria atraente em uma situação comum no objeto do desejo. |Filmbüro/MFG Filmförderung. 15 minutos.

Filme do Dia: Nostalgia, o Caminho da Perdição (1940), Gustav Ucicky

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  N ostalgia, O Caminho da Perdição ( Der Postmeister , Alemanha, 1940). Direção: Gustav Ucicky. Rot. Adaptado: Gerhard Manzel, a partir de um conto de Alexander Pushkin. Fotografia: Hans Schneeberger. Música: Willy Schmidt-Gentner. Montagem: Rudolf Schaad. Dir. de arte: Kurt Herlth & Werner Schlichting. Figurinos: Alfred Kunz. Com: Heinrich George, Hilde Krahl, Siegfried Breuer, Hans Holt, Ruth Hellberg, Margit Symo, Erik Frey, Alfred Neugebauer. Quando dois capitães russos da cavalaria chegam a um posto dos correios alemão, um deles se lembra a história que um colega deles lhe contara. Ele, Minski (Breur) sente-se fortemente atraído pela bela filha do chefe do posto (George), Dunja (Krahl). Ele promete casar-se com ela e leva-la à corte de São Petersburgo, o que nunca ocorre de fato. Chega aos ouvidos do pai de Dunja que essa leva uma vida dissoluta. Este chega com a intenção de dar uma lição à filha e faz um escândalo no prédio onde ela mora. Dunja, combinada com o amante Min

Filme do Dia: O Grande Êxtase do Escultor Steiner (1974), Werner Herzog

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    O   Grande Êxtase do Escultor Steiner ( Die Große Ekstase des Bildschnitzers Steiner , Al. Ocidental, 1974). Direção e Rot. Original: Werner Herzog. Fotografia: Jörg Schimidt-Reitwen. Música: Popol Vuh. Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus. Esse documentário apresenta, com recursos relativamente ortodoxos de narrativa, um prodígio nas pistas de esqui, uma das “personagens” típicas de Herzog, que adora se deter, tanto no universo de ficcção como documental. Indivíduos dispostos a enfrentar seus próprios limites para efetuarem o que desejam.  Porém aqui, com exceção de um belíssimo e inspirado plano no qual Herzog parece representar o próprio âmago da sensação de êxtase de seu herói, de modo bem distante de mimético (através de câmera lenta), fazendo coincidir  o êxito de Steiner com o clímax do filme, não há muito a acrescentar. De modo menos interessante, Herzog já apresenta um tom próximo do sensacionalismo incoberto que também se mostrará em documentários posteriores tais como

Filme do Dia: Whity (1971), Rainer Werner Fassbinder

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  W hity (Al. Ocidental, 1971). Direção e Rot. Original: R.W. Fassbinder . Fotografia: Michael Ballhauss. Música: Peer Raben. Montagem: Théa Eimèsz & Rainer Werner Fassbinder. Dir. de arte: Kurt Raab. Com: Günther Kaufman, Ron Randell, Hanna Schygulla, Katrin Schaake, Harry Baer, Ulli Lommel, Tomás Martin Bianco, Stefano Capriati, Elaine Baker. Em 1878, no sudoeste Americano, Whity (Kaufman) é o criado da família Nicholson. Chicoteado pelo pai (Randell), amante da mãe (Schaake) e de um dos filhos, Davy (Baer), assim como da prostituta do saloon local, Hanna (Schygulla).   A mãe e o perverso filho mais velho, Frank (Lommel), anseiam pela chegada da morte do pai, que sofre de câncer e queriam, inclusive, que Whity o matasse. Whity, porém, é fiel ao patrão, despertando a ira de Hanna, que afirma que ele goza com o sofrimento imposto pelo patrão e não pretende ser um ser humano. Consciente da situação, o pai inventa que não mais se encontra doente, deixando a maior parte da sua fortu

Filme do Dia: Mamãe Küsters Vai para o Céu (1975), Rainer Werner Fassbinder

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  M amãe Küsters Vai para o Céu ( Mutter Küsters´ Fahrt   zum Himmel , Alemanha, 1975). Direção: Rainer Werner Fassbinder . Rot. Adaptado: Rainer Werner Fassbinder & Kurt Raab, baseado no conto homônimo de Heinrich Zille. Fotografia: Michael Ballhaus. Música: Peer Raben. Montagem: Thea Eymész. Dir. de arte: Kurt Raab &  Ruediger Schmid. Com: Brigitte Mira, Ingrid Caven, Margit Cartensen, Karlheinz Böhn, Irm Hermann, Gottfried John, Peter Kern, Armin Meier, Kurt Raab, Volker Spengler, Y Sa Lo, Lilo Pempeit, Matthias Fuchs. Emma Küsters (Mira) se vê o centro das atenções da mídia, depois que seu marido assassinou o presidente da empresa em que trabalhava e depois praticou o suicídio. Ao mesmo tempo, sua família se desintegra. O filho, Ernst (Meier), pressionado pela esposa (Hermann), sai da casa da mãe. A filha, Corinna (Herm), que morava em outra cidade, tenta alavancar sua carreira artística às custas do escândalo e passa a morar com o fotógrafo, Niemeyer (John), abandonando

Filme do Dia: Moulin Rouge (1928), E.A. Dupont

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  M oulin Rouge (Reino Unido, 1928). Direção e Rot. Original: E.A. Dupont. Fotografia: Werner Brandes. Montagem: Harry Chandlee. Dir. de arte: Alfred Junge. Cenografia: Ludwig Kainer. Com: Olga Tschechowa, Eve Gray, Jean Bradin, Georges Tréville, Marcel Vibert, Blanche Bernis, Ellen Pollock. O aristocrata André (Bradin) encontra-se aparentemente apaixonado por Margaret (Gray), contra a vontade de seu pai (Tréville). Um dos motivos para a desaprovação paternal tem a ver com Margaret ser filha de uma atriz, Parysia (Tsechechowa), que se apresenta em números de dança no célebre clube noturno Moulin Rouge. A própria Parysia vai interceder pela filha junto ao palácio onde mora o velho que, condoído com sua tristeza, muda de ideia e aceita que o filho despose Margaret. Esse, no entanto, encontra-se apaixonado não pela filha, mas pela mãe. Disposto a dar um fim em si próprio, André passa mal e Margaret é quem dirige seu carro, com freios propositalmente desregulados, até o palácio do futuro

Filme do Dia: A Escada de Serviço (1921), Leopold Jessner & Paul Leni

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  A  Escada de Serviço ( Hintertreppe , Alemanha, 1921). Direção: Leopold Jessner & Paul Leni. Rot. Original: Carl Mayer. Fotografia: Willy Heimeister & Karl Hasselmann. Dir. de arte: Karl Görge & Paul Leni. Com: Henny Porten, Wihelm Dieterle , Fritz Kortner, Eugene Dieterle. Empregada (Porten) de uma casa burguesa se vê intrigada com o desaparecimento repentino de seu amante (Kortner). O carteiro (Dieterle) apaixonado por ela, que vive no mesmo prédio, intercepta-as. Como a percebe extremamente triste da janela de seu apartamento, resolve ele próprio passar a escrever as mensagens se fazendo do amante. No auge de sua alegria, quando vai comemorar com ele a chegada de uma mensagem do amante, acaba descobrindo toda a farsa. Inicialmente decepcionada, fica tocada pelo amor que o carteiro nutre por ela. Quando se encontra em vias de estabelecer uma relação com ele, seu amante retorna, sendo a farsa descoberta por inteiro. Ele se tranca com o carteiro e é morto por este. A em