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Filme do Dia: Operação: Coelho (1952), Chuck Jones

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  O peração: Coelho ( Operation: Rabbit , EUA, 1952). Direção: Chuck Jones. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Curta de estréia com o personagem do Coiote, que ainda não havia ganho o seu parceiro, com o qual virá a ser sempre identificado, o Papaléguas. Aqui ele divide o protagonismo com Pernalonga, porém em tudo a animação é mais interessante do que as habitualmente identificadas com o personagem: estilo do desenho, com traços mais sofisticados, e gags. De fato, existe bastante diálogos na animação, algo que será praticamente abolido na continuidade da “carreira” de Coiote, sobretudo no hilário primeiro contato inicial entre os dois personagens, em que Coiote arma uma porta para poder ter um primeiro contato formal, afirmando ser um ser mais veloz e dinâmico que o colheo e, enfim, ser um gênio. Warner Bros. Pictures. 7 minutos e 18 segundos.

Filme do Dia: Madeline (1952), Robert Cannon

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  M adeline (EUA, 1952). Direção: Robert Cannon. Rot. Original: Ludwig Bemelmans. Música: David Raksin. Primeira incursão ao personagem, que renderia uma série de TV franco-canadense três décadas após. Com traços básicos, um relativo descaso com a perspectiva, uma presença forte de certa poética associada a se tratar explicitamente de uma narrativa – inclusive com bem orquestradas rimas como a que faz casar os intuitos de sua pequena protagonista em fazer travessuras para incomodar sua preceptora – assim como o tom levemente irônico que impregna as ações sociais do grupo, sendo a mesa do refeitório logo substituída por um conjunto de pias e a seguir camas. E tudo se casa à perfeição do ritmo com o qual é narrado. O fato de sua história ser ambientada em Paris, evocado já ao início da narrativa, surge talvez de forma menos incisiva e caricata que boa parte da produção de longa-metragem e ação ao vivo contemporânea, como é o caso de Sacre-Couer observada, a determinado momento, ao fund

Filme do Dia: Él (1952), Luis Buñuel

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  É l (México, 1952). Direção: Luis Buñuel. Rot. Adaptado: Luis Buñuel e Luis Alcoriza, baseado no romance de Mercedes Pinto. Fotografia: Gabriel Figueroa. Música: Luis Hernandéz Breton. Montagem: Carlos Savage. Dir. de arte: Edward Fitzgerald. Cenografia: Pablo Galván. Figurinos: Henri de Chatillon. Com: Arturo de Córdova, Delia Garcés, Aurora Walker, Carlos Martinez Baena, Manoel Dondé, Rafael Banquells, Fernando Casanova, José Pidal. O aristocrata solteiro de meia-idade Francisco Galvan (Córdova) apaixona-se perdidamente por Gloria Milalta (Garcés) que, por se encontrar noiva, resiste-lhe à corte. Porém, a insistência de Francisco acaba lhe convencendo e resolve casar com ele. Aos poucos, Galvan, obsessivamente enciumado, faz com que ela se afaste de qualquer tipo de contato social. Do amigo Pablo (Dondé) que encontra em sua viagem de lua-de-mel à própria mãe, todos são postos ao largo da relação de exclusividade doentia que Francisco nutre por Gloria. Para que a sociedade não o p

Filme do Dia: O Inventor da Mocidade (1952), Howard Hawks

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  O   Inventor da Mocidade ( Monkey Business , EUA, 1952). Direção Howard Hawks. Rot. Original Ben Hecth, Charles Lederer & I.A.L. Diamond, a partir de um argumento de Harry Segall. Fotografia Harry Krasner. Música Leigh Harline. Montagem William B. Murphy. Dir. de arte George Patrick & Lyle R. Wheeler. Cenografia Thomas Little & Walter M. Scott. Figurinos Travilla. Com Cary Grant , Ginger Rogers, Charles Coburn, Marilyn Monroe, Hugh Marlowe, Henri Letondal, Robert Cornthwaite, Larry Keating, Douglas Spencer. O cientista Barnaby Fulton (Grant) avança em pesquisas laboratoriais. Sem que ele tenha conhecimento, um chimpanzé que se encontra no laboratório vagou pelo mesmo sem acompanhamento e fez algumas travessuras com os tubos de ensaio, depositando parte da fórmula em desenvolvimento por Barnaby com outras no garrafão de água. O próprio Barnaby é o primeiro afetado, não necessitando mais fazer uso dos óculos de grossas lentes,   passando a agir de forma oposta ao s

Filme do Dia: Sai da Frente (1952), Abílio Pereira de Almeida & Tom Payne

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  S ai da Frente (Brasil, 1952). Direção e Rot. Original: Abílio Pereira de Almeida & Tom Payne. Fotografia: Robert Huke. Música: Radamés Gnatalli. Montagem: Mauro Alice, Germano Arlindo, Oswald Hafenrichter & Álvaro de Lima Novaes. Cenografia: Piero Massenzi. Figurinos: Bassano Vaccarini. Com: Amácio Mazzaropi, Ludy Veloso, A.C. Carvalho, Nieta Junqueira, Leila Parisi, Solange Rivera, Luiz Calderaro, Vicente Leoparace, Luiz Linhares. O motorista de caminhão Isidoro (Mazzaropi), ao lado de seu fiel cão Coronel, faz o transporte dos móveis de um homem (Carvalho), casado com uma esposa rabugenta, Dona Gata (Junqueira), de São Paulo para Santos. Marido e motorista enfrentam vários percalços, como o seu caminhão ter descido a ladeira apenas com Coronel no volante. Ou ainda ter abrigado uma noiva que foge de seu casamento e a mulher de “Sansão” em um circo, cansada de suas fraquezas e apaixonada por Isidoro. Filme de estreia de uma das poucas carreiras do cinema brasileiro que s

Filme do Dia: The Little House (1952), Wilfred Jackson

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  T he Little House (EUA, 1952). Direção: Wilfred Jackson. Rot. Original: Bill Peet & William Cottrell. Música: Paul J. Smith. Ainda que a antropormofização (curiosamente dessa vez de imóveis e não de animais como habitual) e a docilidade com que tudo é narrado ainda sejam o cerne dessa animação, como reza a tradição do estúdio, percebe-se aqui uma veia de comentário social subliminar que, assim como seu tema contemporâneo, ainda se encontram longe de freqüentar os longas mais caros do estúdio. Os valores familiares são os que combinam com a felicidade da pequena casa e sua gradual degradação é a degradação de um tecido social que de rural se torna urbano, impessoal, violento e poluído, poluição essa inclusive visual e sonora. À saída para um final feliz é a mudança da casa, há muito tempo para ser alugada e completamente isolada diante da especulação imobiliária, para um novo recomeço no campo, que tal como a vida de um novo casal recém-casado, sinaliza evidentemente para a aber

Filme do Dia: My Sons' Youth (1952), Masaki Kobayashi

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  M y Sons’ Youth ( Musuko no Seishun , Japão, 1952). Direção Masaki Kobayashi. Rot. Adaptado Sadao Nakamura, a partir do conto de Fusao Hayashi. Fotografia : Kuratarô Takamura. Música Chuji Kinoshita. Dir. de  arte Kimihiko Nakamura. Com Akira Ishihama, Riûji Kita,   Chishû Ryû, Kuniko Miyake, Yôko Kosono, Motoji Fujiwara, Yoshiko Shima, Susumu Takase. Casal que se aproxima da meia-idade, Ochi (Kita) e sua esposa (Miyake), observa entre a apreensão e o júbilo, os passos de seu filho mais velho, Haruhiko (Ishihama) no interesse por uma garota (Kosono) de sua idade na escola, que é apresentada aos pais em uma festa. Porém um outro evento desviará o foco da família por inteiro, a detenção do filho mais jovem, Akihiko, envolvido em uma confusão, juntamente com Koichi, filho do sr. Uemura (Ryû), que logo chega a casa dos Ochi, trazendo informações mais detalhadas sobre a detenção de ambos. Ochi vai até à delegacia, e esperam enquanto os filhos são soltos. Esperam apreensivos pelo ret

Filme do Dia: Carica Eroica (1952), Francesco De Robertis

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  C arica Eroica (Itália, 1952). Direção e Rot. Original: Francesco De Robertis. Fotografia: Carlo Bellero. Música: Enzo Masetti. Montagem: Franco Fraticelli. Dir. de arte: Piero Filippone. Com: Franco Fabrizi, Dario Michaellis, Alfredo Rizzo, Tania Weber, Gigi Reder, Domenico Modugno, Nino Milano, Edward Fleming. Em 1941, batalhões de cavaleiros são enviados para auxiliar a invasão da União Soviética pela Alemanha. Eles atravessam uma vasta região do território soviético até chegarem a uma vila aparentemente deserta. Da torre do campanário são recebidos com balas pela revoltada Kalina (Weber), que logo se tornará em objeto de desejo de vários soldados e da paixão dos capitães Franchi (Fabrizi) e Valli (Michaellis), tendo ela sido poupada da execução para evitar animosidades com a população local. Kalina demonstra sua preferência por Valli, mas pouco tempo depois o batalhão terá que partir para sua inglória tarefa de enfrentar um contingente quatro vezes maior que o deles. Bravamente

Filme do Dia: Sinfonia Prateada (1952), Douglas Sirk

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  S infonia Prateada ( Has Anybody Seen My Gal? , EUA, 1952). Direção: Douglas Sirk. Rot. Adaptado: Joseph Hoffman, baseado no conto de Eleanor H. Porter. Fotografia:  Clifford Stine. Música: Henri Mancini & Herman Stein. Montagem: Russell F. Schoengarth. Dir. de arte:  Hilyard M. Brown & Bernard Herzbrun. Cenografia: John P. Austin & Russell A.Gausman. figurinos: Rosemary Odell. Com: Piper Laurie, Rock Hudson, Charles Coburn, Gigi Perreau, Lynn Bari, Larry Gates, William Reynolds, Skip Homeier. No final do século XIX, o magnata Samuel Fulton (Coburn), acreditando que lhe resta pouca vida, decide deixar sua fortuna para a família de um amor não concretizado que tivera na juventude, já falecida. Decide, então, conhecer de perto o cotidiano da família, fazendo-se passar por pensionista. A harmonia familiar, mesmo com os resmungos habituais, cede quando chega um misterioso cheque de 100 mil dólares: Harriet Blaisdell (Bari), com sua mania de riqueza, logo decide morar em uma

Filme do Dia: A Luta pelo Transporte em São Paulo (1952), João Dória

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  A   Luta pelo Transporte em São Paulo (Brasil, 1952). Direção: João Dória. Fotografia: René Persin. Como é regra nos curtas produzidos por Jean Manzon, mesmo que esse curta aparente em um ou outro momento apresentar um nível de criticidade em relação à insuficiência dos serviços de transporte oferecidos aos trabalhadores na “cidade que mais cresce em todo o mundo”, esse mote, em última instância, dá-se como mais um mecanismo para melhor azeitar a máquina da produtividade, pois são produções movidas ao ufanismo pelo progresso que bem estariam enquadradas dentro do lema da bandeira brasileira. Igualmente como regra trata-se de uma produção que contava provavelmente com o melhor aparato ténico entre os então presentes no mercado do documentário de curta duração. Assim, se existe uma visão panorâmica que apresenta um razoável formigueiro humano a esperar por suas conduções em uma gigantesca praça ou terminal, muitos cortes em uma montagem dinâmica apresentarão o outro lado da moeda, pa

Filme do Dia: O Capote (1952), Alberto Lattuada

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  O   Capote ( Il Cappotto , Itália, 1952). Direção: Alberto Lattuada . Rot. Adaptado: Alberto Lattuada, Giorgio Prosperi, Giordano Corsi, Enzo Curreli, Luigi Malerba, Leonardo Sinisgalli & Cesare Zavattini, a partir do conto O Capote , de Nikolai Gogol. Fotografia: Mario Montouri. Música: Felice Lattuada. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Gianni Polidori. Cenografia: Sergio Baldacchini. Figurinos: Dario Cecchi. Com: Renato Rascel, Yvonne Sanson, Giulio Stival, Ettore Mattia, Giulio Cali, Anna Carena, Sandro Somarè, Silvio Bagolini. O funcionário público Carmine de Carmine (Rascel), trabalha na prefeitura e tem ganhos parcos, sendo pouco considerado pelos colegas e possuindo um sobretudo tão gasto que possui um grande furo em sua gola. Carmine, devido o seu pouco tato, é desconsiderado pelo prefeito (Stival) e chega a ser demitido por seu secretário geral (Mattia), sendo imediatamente readmitido por interesses imediatos. Ele nutre uma paixão platônica pela bela vizinha Cate

Filme do Dia: Esta Pared no es Medianera (1952), Fernando de Szyszlo

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E sta Pared no es Medianera (Peru, 1952). Direção: Fernando de Szyszlo. Rot. Original: José Malsio, Ricardo Sarria & Fernando de Szyszlo. Fotografia e Música: José Malsio. Com: Blanca Varela, Amanda Reategui, Ricardo Sarria, Fernando Román, Jorge Piqueras. Um homem se atormenta ao descobrir que sua amada se encontra agora interessada por outro. Curiosa evocação de um universo de desejo, oniríco e tributário de uma tradição de vanguarda surrealista dos anos 20, esse curta, aparentemente única obra de seu realizador, apresenta uma pujança e experimentalismo que poderiam situarem-no próximo sobretudo de um Limite (1930), de Mário Peixoto. Desde o seu inusitado primeiro plano, no qual um homem com máscara de soldador divide o quadro com um bonde que atravessa, perceber-se-á,   retrospectivamente, a ilustração da atormentada impossibilidade e/ou fantasia e/ou perda do amor. A intromissão algo abrupta de motivos religiosos na cena de amor segue uma tradição latina que remete tanto

Filme do Dia: Mandrágora (1952), Arthur Maria Rabenalt

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M andrágora ( Alraune , Al. Ocidental, 1952). Direção: Arthur Maria Rabenalt. Rot. Adaptado: Kurt Heuser, a partir do romance de Hanns Heinz Elwers. Fotografia: Friedhl Behn-Grund. Música: Werner R. Heymann. Montagem: Doris Zeltmann. Cenografia: Robert Herlth. Figurinos: Herbert Ploberger. Com: Hildegard Knef, Erich von Stroheim , Karlheinz Böhm, Harry Meyen, Rolf Henniger, Harry Halm, Hans Cossy, Gardy Brombacher. Alraune (Knef) foge do convento, e quando o professor e cientista Jakob ten Brinken (von Stroheim), seu responsável, vai conversar com as freiras, essa já se encontra em sua residência, onde desperta de imediato a atenção de Frank Braun (Böhm) e quando esse alerta sobre ela aos amigos Wolf (Henniger) e o Conde Geroldingen (Meyen), esses também se sentem magnetizados por ela. Quando ela marca um encontro com o Conde, mesmo sob chuva forte, e faz com que o cocheiro Matthieu (Cossy) vá deixa-la, os cavalos disparam de uma forma que o cocheiro não consegue dominar e ela sa

Filme do Dia: Assim Estava Escrito (1952), Vincente Minnelli

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A ssim Estava Escrito ( The Bad and the Beautiful , EUA, 1952). Direção: Vincente Minnelli. Rot. Original: Charles Schnee, sob argumento de George Bradshaw. Fotografia: Robert Surtees. Música: David Raskin. Montagem: Conrad A. Nervig. Dir. de arte: Cedric Gibbons & Edward C. Carfagno. Cenografia: F. Keogh Gleason & Edwin B. Willis. Figurinos: Helen Rose. Com: Lana Turner, Kirk Douglas , Walter Pidgeon, Dick Powell, Barry Sullivan, Gloria Grahame, Gilbert Roland, Leo G. Carroll, Ivan Triesault. A estrela de cinema Georgia Lorrison (Turner), o diretor Fred Amiel (Sullivan) e o escritor James Lee Bartlow (Powell) são convidados pelo produtor Harry Pebbel (Pidgeon) para voltarem a trabalhar para um homem que marcou definitivamente suas vidas, Jonathan Shields (Douglas). Filho de um produtor de sucesso que marcou época em Hollywood mas acabou esquecido e em apuros financeiros, Shields se engajou com o esforçado Amiel em inúmeras produções B, porém recebe os louros de uma produ

Filme do Dia: Subida ao Céu (1952), Luis Buñuel

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S ubida ao Céu ( Subida ao Cielo , México, 1952). Direção: Luis Buñuel. Rot. Original: Luis Buñuel, sob argumento de Manuel Altoaguirre. Fotografia: Alex Phillips. Música: Gustao Pittaluga. Montagem: Rafael Portillo. Com: Esteban Márquez, Lilia Prado, Luiz Aceves Castañeda, Carmelita González, Roberto Cobo, Victor Peres, Paz Villegas. O jovem casal Oliverio (Márquez) e sua esposa (González) se preparam para o ritual de lua-de-mel numa ilha deserta que é cumprido pelos que moram em um vilarejo da costa mexicana, quando são interrompidos com a chegada dos irmãos de Oliverio (Cobo e Peres) afirmando que a mãe (Paz Villegas) se encontra em vias de morrer. O jovem casal se desloca até a casa da mãe. Essa confessa a Oliverio, o único filho em que possui confiança, que quer deixar seus bens para o neto Chuchito, sobrinho de Oliverio, para que ele possa vir a estudar e ter uma vida melhor. Temendo a ambição dos irmãos, Oliverio parte imediatamente atrás de um advogado no ônibus cujo chof

Filme do Dia: Precipícios d'Alma (1952), David Miller

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P recipícios d’Alma ( Sudden Fear , EUA, 1952). Direção: David Miller. Rot. Adaptado: Lenore J. Coffee & Robert Smith, a partir do romance de Edna Sherry. Fotografia: Charles Lang. Música: Elmer Bernstein. Montagem: Leon Barsha. Dir. de arte: Boris Leven. Cenografia: Edward G.Boyle. figurinos: Howard Greer & Sheila O’Brien. Com: Joan Crawford, Jack Palance , Gloria Grahame, Bruce Benneett, Virginia Huston, Mike Connors. A dramaturga Myra Hudson (Crawford) implica com o ator Lester Blaine (Palance), convencendo o produtor e o diretor a demiti-lo. No trem que a leva a San Francisco, Lester inesperadamente surge galante e afetuoso. Uma amizade nasce entre ambos, que logo se transforma em paixão por parte de Myra, que se casa com ele. Quando dita seu testamento, no entanto, Myra ao escutá-lo novamente, observa que o ditafone havia gravado uma conversa entre Lester e sua inescrupulosa amante Irene Neves (Grahame), planejando sua morte. A partir de então, a própria Myra decid

Filme do Dia: Cidade da Perdição (1952), Luigi Zampa

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C idade da Perdição ( Processo alla Città (Itália, 1952). Direção: Luigi Zampa. Rot. Original: Suso Cecchi D’Amico, Diego Fabbri, Ettore Giannini, Turi Vasile & Luigi Zampa, sob o argumento de Ettore Giannini & Francesco Rosi. Fotografia: Enzo Serafin. Música: Enzo Masetti. Montagem: Eraldo Da Roma. Cenografia: Ugo Bloettler. Figurinos: Maria De Matteis. Com: Amedeo Nazzari, Silvana Pampanini, Paolo Stoppa, Dante Maggio, Franco Interlenghi, Irène Galter, Gualtiero Tumiati, Tina Pica. Nápoles, meados do século XIX. O assassinato de um casal, cujos corpos são encontrados em locais distintos, atiça suspeitos de um crime que diz respeito à Camorra, organização criminosa local. As investigações envolvem boa parte da sociedade local e são levadas a cabo pelo diligente juiz Spicacci (Nazzari), com a cobertura do delegado Perrone (Stoppa). As investigações induzem a suspeição e morte de um jovem inocente, o que leva à crença de que a investigação deve se tornar ainda mais ri

Filme do Dia: Europa 51' (1952), Roberto Rossellini

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E uropa 51’ (Itália, 1952). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Roberto Rossellini, Sandro De Feo, Mario Pannunzio, Ivo Perilli & Brunello Rondi. Fotografia: Aldo Tonti. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Jolanda Benvenutti. Dir. de arte: Virgilio Marchi. Cenografia: Ferdinando Ruffo. Figurinos: Fernanda Gattinoni. Com: Ingrid Bergman, Alexander Knox, Ettore Giannini, Teresa Pellati, Giulietta Masina, Marcella Rovena, Tino Perna, Sandro Franchina. Irene Girard (Bergman), elegante esposa de um influente diplomata, George (Knox), ocupada com os preparativos de uma recepção em sua casa, pouca atenção dá ao filho pequeno Michelle (Franchina), que quer sua companhia. Quando jantam, sabe que o menino sofreu uma quedra e quebrou um fêmur. O pior para Irene é descobrir que se tratou de um ato consciente. Ela fica a seu lado durante boa parte da noite e quando se retira sabe através da enfermeira da trágica e repentina morte do garoto. Cada vez mais distante de seu meio socia

Filme do Dia: Neighbours (1952), Norman McLaren

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N eighbours (Canadá, 1952). Direção, Rot. Original e Música: Norman McLaren. Fotografia: Wolf Koenig. Com: Grant Munro, Jean Paul Ladouceur. Dois vizinhos se tratam cordialmente até descobrirem uma flor que nasce em meio as suas propriedades. Após um período de encantamento de ambos com as sensações boas que trazem a flor, uma luta incessante se inicia para demarcar a posse com relação a mesma, que só acaba após o extermínio de suas famílias e a morte de ambos. Fazendo uso da técnica da pixilação, McLaren chama atenção igualmente pela economia de meios e abrangência de sua mensagem. Pode-se questionar se em tal abrangência não se incluiria igualmente uma pretensão demasiada, ao tentar evocar todos os conflitos humanos a partir de uma briga de vizinhos por uma singela flor. Um dos “atores” em cena é ninguém menos que Munro, reconhecido animador do estúdio. Ganhou o Oscar, porém curiosamente na categoria documentário e não animação. A forte cena na qual os homens eliminam as es

Filme do Dia: Kashtanka (1952), Mikhail Tsekhanovskiy

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K ashtanka (União Soviética, 1952). Direção: Mikhail Tsekhanovskiy. Rot. Adaptado: Boris Brodsky & Mikahil Papava, a partir de um conto de Anton Tchecov. Fotografia: Mikahil Druyan. Música: Yuri Levitin. Montagem: Lidiya Kyaksht. Dir. de arte: Leonid Aristov & Aleksandr Belyakov. Kashtanka é uma pequena e esperta cadela semelhante a uma raposa que vive com um marceneiro e seu filho Fedyushka. Certo dia Fedyushka vai a cidade e bebe. Algo desorientado, não percebe que Kashtanka se afasta. Ela se perde e sofre com os rigores da fome e da neve, deitada na soleira de uma porta. O morador que a encontra é Monsieur Georges, que trabalha como palhaço no circo com seus animais amestrados, um gato, um ganso e um porco. Com a morte do ganso, ele descobre o talento de Kashtanka, que passa a integrar a trupe. No dia de sua estreia no picadeiro, a cadela é reconhecida por Fedyuska que a chama. Inicialmente dividida, pois Monsieur Georges também a chama por seu novo nome, decide ir de e