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Filme do Dia: Um Retrato de Mulher (1944), Fritz Lang

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  U m Retrato de Mulher ( The Woman in the Window , EUA, 1944). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Nunnally Johnson, a partir do romance de J.H. Wallis. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Arthur Lange. Montagem: Gene Fowler Jr. & Marjorie Fowler. Dir. de arte: Duncan Cramer. Cenografia: Julia Heron. Figurinos: Muriel King. Com: Edward G. Robinson, Joan Bennett , Raymond Massey, Edmund Breon, Dan Duryea, Thomas E. Jackson, Dorothy Peterson, Arthur Loft. Após conversar com dois amigos, o procurador de justiça Frank Lalor (Massey) e o médico Michael Barkstane (Breon), o professor criminalista Richard Wanley (Robinson) encontra a mulher que serviu como modelo para o quadro que admirava, assim como os amigos, antes de entrar no bistrô. Ela, Alice (Bennett) o convida para sua casa e enquanto tomam um drinque, um homem (Loft) que era seu amante ocasional adentra o apartamento e tenta assassinar Wanley, que o mata em auto-defesa. Os dois planejam se livrar do cadáver. Wanley o leva

Filme do Dia: Polly Wants a Doctor (1944), Howard Swift

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  P olly Wants a Doctor (EUA, 1944). Direção: Howard Swift. Rot. Original: Dun Roman. Música: Edil Kilfeather. O papagaio Polly não aguenta mais receber bolachas como refeição. Pela janela, observa que o bode se refastela com um bocado de tralhas. O bode faz sua defesa de seu regime e, não satisfeito, planeja um “banquete” para Polly, com peças típicas de um ferro-velho, regado a óleo e terebentina. O papagaio se torna um jukebox ambulante, após engolir toda uma coleção de vinis, oferecidos como sobremesa.   Provavelmente Polly é um primo pobre que emerge na cola do mais famoso Zé Carioca, da Disney. Polly, ao contrário, não está associado ao imaginário “distante” tropical do Brasil. E, demonstra a modéstia de sua produção ao ser produzido em p&b já em meados dos anos 40, quando desde o início da década anterior a produção de animação vinculada aos maiores estúdios já era em cores – a série a qual esse curta integra, Phantasies , seria a última que um grande estúdio produziria

Filme do Dia: Mistério da Magia Negra (1944), William Beaudine

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  M istério da Magia Negra ( Voodoo Man , EUA, 1944). Direção William Beaudine. Rot. Original Robert Charles, a partir de seu argumento. Fotografia Robert Le Picard. Montagem Carl Pierson. Dir. de arte Dave Milton. Com Bela Lugosi, John Carradine, George Zucco, Wanda McKay, Louise Currie, Tod Andrews, Ellen Hall, Terry Walker, Mary Currier, Henry Wall. Mulheres são capturadas em uma estrada para um ritual secreto de magia negra, capitaneado pelo gênio do mal, Dr. Marlowe (Lugosi). Após o desaparecimento da quarta garota, Stella (Currie), sua amiga, Ralph (Andrews), alerta sobre o ocorrido ao delegado (Wall), que visita a mansão de Marlowe, relatando os casos. Stella consegue fugir da sinistra mansão e é encontrada pelo delegado, que a leva para a casa de Ralph. Com um ritual secreto realizado por Marlowe, que anteriormente a visitara na casa dos amigos, ele consegue trazê-la de volta à sua mansão. Porém, a menina dos olhos desse passa a ser a noiva de Ralph, Betty (McKay), acreditand

Filme do Dia: The Greatest Man in Siam (1944), Shamus Culhane

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  T he Greatest Man in Siam (EUA, 1944). Direção: Shamus Culhane. Rot. Original: Ben Hardaway & Mitt Schaffer. O sultão do Sião decide abrir uma concorrência para ver quem ganhará a mão de sua bela filha. O que mais chama atenção nessa animação curta é que Culhane, ex-profissional da Disney (onde havia realizado alguns dos momentos mais inspirados de Branca de Neve e os Sete Anões ) consegue persistir no estilo narrativo ainda francamente guiado por um tema musical, onipresente na década anterior, sobretudo em sua primeira metade, com a ironia e a malícia típicas de um realizador como Tex Avery. Nesse quesito entram tanto o pregão deixado pelo sultão que deixa claro a impossibilidade da participação de serviçais do castelo e suas respectivas famílias, numa clara alusão aos concursos organizados pelas grandes corporações, como – e principalmente – a evidente alusão a sexualidade exuberante da filha do sultão, que transforma todos os homens em cópias do célebre Lobo de Avery. O fat

Filme do Dia: The True Story of Lili Marlene (1944), Humphrey Jennings

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    T he True Story of Lili Marlene (Reino Unido, 1944). Direção: Humphrey Jennings. Fotografia: H.E. Fowle . Música: Dennis Blood. Montagem: Sidney Stone. Dir. de arte: Edward Carrick. Contando com encenações abertas que reconstituem a gênese da célebra canção (que se tornaria título de um dos últimos filmes de Fassbinder , quatro décadas após), esse curta parece fugir um pouco da poética mais associada a Jennings. Aqui se somam a essas reconstituições encenadas imagens de arquivo (dentre outros, do inevitável O Triunfo da Vontade ) em contra-propaganda mais direta, de longe a opção mais utilizada (e mais bem-sucedida, diga-se de passagem) pelos britânicos. Aqui se encena, inclusive, o estabelecimento improvisado de uma rádio de propaganda nazista na Belgrado bombardeada e ocupada, em que se executa a canção cantada por Lale Andersen. Como o objetivo principal da rádio era atingir e levantar a moral de seus compatriotas soldados, observa-se (como em Fassbinder, embora de forma men

Filme do Dia: Kato Hayabusa Sento-Tai (1944), Kajirô Yamamoto

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K ato Hayabusa Sento-Tai (Japão, 1944). Direção e Rot. Original: Kajirô Yamamoto. Fotografia: Akira Mimura. Dir. de arte: Takashi Matsuyama. Com: Susumu Fujita, Minoru Takada, Denjirô Ôkôchi, Takashi Shimura, Yataro Kurukawa, Takuzô Komugai. Um carismático comandante de um pelotão, Kato Hayabusa, consegue cativar a todos os seus subordinados. Brincalhão ou enérgico, a depender da ocasião, Hayabusa é igualmente ferrenho em suas demonstrações de coragem e patriotismo, como quando enfrenta um avião inimigo que ameaça uma base aérea japonesa, aterrorizando seus homens. Após vários feitos bem sucedidos, Hayabusa acaba sendo vítima de uma ofensiva inimiga. Evidente peça de propaganda, na qual a exaltação da liderança se associa ao martírio e a “glória” de ter morrido em combate pela nação. A ação se inicia três anos antes, pouco após o bombardeio ao porto norte-americano de Pearl Harbour. Ainda que, como boa parte dos filmes de guerra, ocorra uma certa ênfase na dimensão de uma coletivid

Filme do Dia: Russian Rhapsody (1944), Robert Clampett

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  R ussian Rhapsody (EUA, 1944). Direção: Robert Clampett. Rot. Original: Lou Lilly.  Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Peças de propaganda na animação nunca foram tão populares provavelmente quanto no auge da propaganda de guerra da Segunda Guerra Mundial – a Disney havia realizado seu curta demonizando Hitler, Education for Death , um ano antes – e, habitualmente, tampouco criativas. Este curta de Clampett muito menos é exceção. Um Hitler extraordinariamente bem desenhado, torna-se vítima de um grupo de Gremlins do Kremlin (título também da deliciosa canção, única coisa talvez verdadeiramente digna de nota). Bem menos interessante e mais datado do que o curta igualmente dirigido por Clampett no ano anterior com algumas referências semelhantes (avião, gremlin, referência mais discreta ao universo da guerra). É curioso como a postura com relação à União Soviética – Stálin aqui apresentado como principal terror de Hitler – rapidamente se transformará com o final da guerr

Filme do Dia: Romance Proibido (1944), Adhemar Gonzaga

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  R omance Proibido (Brasil, 1944). Direção: Adhemar Gonzaga. Rot. Original: Benjamin Costallat & Adhemar Gonzaga. Fotografia: A. P. Castro & George Fanto. Dir. de arte: Hippólito Collomb & George Fanto. Figurinos: Hippólito Collomb & Iracema Gomes Marques. Com: Lúcia Lamar, Milton Marinho, Nilza Magrassi, Déa Robine, Jararaca, Roberto Lupo, Dercy Gonçalves,  Aurora Aboim, Anita D´Alva. Gracia Rangel (Lamar) é um tipo sedutor que se envolve com Carlos Modesto (Marinho), homem de negócios e morador de uma pequena cidade, que se muda para realizar contatos profissionais no Rio de Janeiro. Enquanto vivem uma tórrida paixão, Tamar (Magrassi), noiva de Carlos, perde o pai em um acidente de automóvel. Carlos resolve retornar para Tamar. Gracia decide então, com a desilusão amorosa, dedicar-se à vida profissional de professora. Aprovada em um concurso, vai para uma pequena cidade, a mesma na qual Carlos e Tamar se preparam para casar, e empreende um projeto de alfabetização

Filme do Dia: W'ere on Our Way to Rio (1944), Izzy Sparber

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  W ’ere on Our Way to Rio (EUA, 1944). Direção: Izzy Sparber. Pegando carona no sucesso dos filmes de Carmen Miranda e na Política da Boa Vizinhança, essa animação da série Popeye, apresenta já de início ele e Brutus deslizando no lombo de um touro (!) por cenários tão artificiosamente tropicais quanto aqueles que deslizava Miranda em seus musicais contemporâneos da Fox ou, num universo cinematográfico mais próximo, alguns curtas da Disney com o personagem de Zé Carioca – sendo que Aquarela do Brasil , de longe mostra mais familiariadade e pesquisa no tema que aqui, onde apenas a referência ao Pão de Açúcar, frutas e animais tropicais e uma Olivia Palito caracterizada como Miranda cantando em português são o suficiente. Ao chamado de tentar sambar, Popeye se sai com sapateado. Curiosamente, em terra estrangeira, Popeye e Brutus são observados como companheiros, somente surgindo a rivalidade quando se apaixoname instantaneamente por Olivia Palito como pretensamente sensual cantora-da

Filme do Dia: À Meia-Luz (1944), George Cukor

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  À   Meia-Luz ( Gaslight , EUA, 1944). Direção: George Cukor. Rot. Adaptado: John Van Druten, Walter Reisch & John L. Balderston, baseado na peça Gas Light , de Patrick Hamilton. Fotografia: Joseph Ruttenberg. Música: Bronislau Kaper. Montagem: Ralph E. Winters. Dir. de arte: Cedric Gibbons. Cenografia: Edwin B. Willis. Figurinos: Irene. Com: Charles Boyer, Ingrid Bergman, Joseph Cotten, Dame May Whitty, Angela Lansbury, Barbara Everett, Emil Ramaeu, Tom Stevenson. Paula Alquist (Bergman) é sobrinha de uma célebre cantora de ópera assassinada em sua residência numa praça londrina. Vivendo com ela, foi Paula quem descobriu o cadáver. Buscando se desvencilhar desse passado trágico,   é mandada por familiares para estudar fora. Ela tenta seguir a carreira da tia, mas se apaixona pelo pianista Gregory Anton (Boyer). O casal volta a viver em Londres, dez anos após, na mesma residência onde ocorrera o crime. Gregory sugere que todos os pertences que a façam lembrar da tia sejam isolad

Filme do Dia: Você Já Foi à Bahia? (1944), Norman Ferguson

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    V ocê Já foi à Bahia? ( The Three Caballeros , EUA, 1944). Direção: Norman Ferguson. Esse desenho-animado da Disney, desmembrado em curtas quando exibido na TV, trata-se juntamente com o nunca completado It´s All True , de Welles , o mais célebre exemplo do esforço de interação (na verdade, influência) na chamada política de boa vizinhança, quando o governo Roosevelt se sentia ameaçado pela atração que a ideologia nazi-fascista exercia então no continente. O resultado final é grandemente pífio, tedioso mesmo, já que completamente centrado na recente técnica que mescla ação ao vivo e animação, nas coreografias a la Busby Berkeley , longe do mesmo talento, e numa explosão de cores e sons de estilo freneticamente  kitsch . Em termos ideológicos, no entanto, a situação ainda é pior, já que ocorre menos uma tentativa de interação de via dupla, que um olhar americano (via Pato Donald) sobre o México (representado por Panchito) e o Brasil (por Zé Carioca). Donald é um convidado de hon

Filme do Dia: Valley of the Tennessee (1944), Alexander Hammid

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V alley of the Tennessee (EUA, 1944). Direção: Alexander Hammid. Música: Norman Lloyd . Documentário que aborda os benefícios econômico-sociais da Tennessee Valley Authority (TVA) para o desenvolvimento da região, através de uma política que engloba desde um sistema de irrigação racionalmente planejado, com a construção de diques e usinas hidrelétricas, tecnologia agrícola em insumos e maquinário a ser popularizada através de agricultores tornados “professores”, a partir do momento em que compartilhem das ideias do programa. Formalmente, embora tal tipo de documentário de cunho institucional não seja exatamente o local apropriado para se encontrar indícios autorais, pode-se perceber elementos da composição de imagem de Hammid, como por exemplo a presença de planos ponto de vista que reproduzem a perspectiva do garoto que sobe uma colina em corrida desenfreada – no plano mais bonito de todo o filme, observado a distância, contrapõe-se o formato triangular da imagem lateral da coli

Filme do Dia: Bugs Bunny Nips the Nips (1944), Friz Freleng

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B ugs Bunny Nips the Nips (EUA, 1944). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce. Música: Carl W. Stalling. M ontagem: Tregg Brown.       Pernalonga navegando solitário em uma caixa pelo oceano acaba aportando numa ilha do Pacífico Sul, onde terá que lidar com o exército japonês, matando quase todos ao se disfarçar de sorveteiro, sendo os sorvetes disfarces para bombas.      Mesmo com toda sua crueldade, que aliás era extensiva ao universo da série de personagens animados como um todo do estúdio, e sua alusão a uma certa idiotia por parte senão dos japoneses como um todo, de um deles que se torna mais particularizado - ele pede um novo picolé, pois o seu foi premiado - encontra-se a uma distância abismal de um curta de propaganda anti-nipônico dirigido por alguém do próprio exército como é o caso de Tokio Jokio , tanto na sua concepção de narrativa, quanto na qualidade do desenho e até mesmo ao apresentar traços de humanidade ao inimigo que inexistem no outro. Faz parte d

Filme do Dia: The Weakly Reporter (1944), Chuck Jones

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T he Weakly Reporter (Estados Unidos, 1944). Direção: Chuck Jones. Rot. Original: Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown . Três fortes características chamam a atenção nesse produto de exceção da   habitual parceria Maltese-Jones. Primeiro (e daí vem a exceção) se trata de um filme de propaganda, sendo que seu humor consegue ser mais bem sucedido do que alguns exemplares semelhantes dirigidos por Avery. Depois, apresenta visualmente elementos de traços modernos de animação no estilo UPA pouco habituais para a produção do período. Por fim, concentra a maior (e talvez melhor) parte do seu humor em piadas infames em sua misoginia como na sua ironia ao apresentar as mulheres ocupando postos de trabalho na guerra antes reservados somente aos homens, na figura de uma hiper-masculinizada motorista de táxi, guardando os traços habituais da figura masculina   de extrato popular que é marca registrada do animador. Ou ainda quando as soldadas são dispensadas e correm

Filme do Dia: Commando Duck (1944), Jack King

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C ommando Duck (EUA, 1942). Direção: Jack King. Rot.Original: Jack Hannah. Música: Oliver Wallace. Animação de propaganda de guerra em que um acovardado Donald salta de para-quedas numa aréa sob domínio nipônico e acaba, involuntariamente, em suas trapalhadas, por conseguir destruir toda uma base militar japonesa. Animação relativamente bem cuidada, porém longe de possuir o mesmo senso de histrionismo de alguns de suas congêneres contemporâneas produzidas pela Warner.   Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 6 minutos e 48 segundos.

Filme do Dia: Opfergang (1944), Veit Harlan

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O pfergang (Al.Ocidental, 1944). Direção: Veit Harlan. Rot. Adaptado: Alfred Braun, Veit Harlan, a partir do romance de Rudolf G. Biding. Fotografia: Bruno Mondi. Música: Hans-Otto Borgmann.  Montagem: Friderich Karl von Puttkamer. Dir. de arte: Karl Machus & Erich Zander. Com: Carl Raddatz, Kristina Söderbaum, Irene von Meyendorff, Franz Schafheitlin, Ernst Stahl-Nachbaur, Otto Tressler, Annemarie Steinsieck, Edgar Pauly. Albrecth Froden (Raddatz), casado com Octavia (Meyendorff), acha que a família de sua esposa é demasiado intelectualizada e soturna, enquanto ele possui um ímpeto viril que se identifica muito mais com a vizinha, a sueca Äls (Söderbaum). Albrecht se aproxima cada vez mais de Äls. Octavia se torna consciente da paixão do marido e sofre com certa resignação. Toda a vitalidade de Äls esconde o fato que ela é paciente terminal e, em suas habituais galopadas com Albrecht, passam por uma área da cidade onde foi encontrado um surto de tifo. Ambos caem de cama e,

Filme do Dia: Canção da Rússia (1944), Gregory Ratoff

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C anção da Rússia ( Song of Russia , EUA, 1944). Direção: Gregory Ratoff. Rot. Original: Paul Jarrico & Richard Collins, a partir do argumento de Leo Mittler, Victor Trivas & Guy Endore.   Fotografia: Harry Stradling Sr. Montagem: George Hively. Dir. de arte: Cedric Gibbons. Cenografia: Edwin B. Willis. Figurinos: Gile Steele. Com: Robert Taylor, Susan Peters, John Hodiak, Robert Benchley, Felix Bressart, Michael Chekhov, Daryl Hickman, Jacqueline White. John Meredith (Taylor), regente americano excursionando pela União Soviética se encanta pela pianista Nadya (Peters) ao visitar a cidade onde nasceu Tchaikovski, apaixonando-se perdidamente por ela. Eles se casam e Nadya pretende seguir carreira com Meredith, mas a invasão da União Soviética pelas forças nazistas faz com que retorne a sua cidade natal. Embora tenha possibilidade de abandonar o país, Meredith vai de encontro a região devastada e reencontra Nadya, que luta com outros moradores locais. Curiosa é a interve

Filme do Dia: Laura (1944), Otto Preminger

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L aura ( Laura , EUA, 1944). Direção: Otto Preminger. Rot. Adaptado: Jay Dratler, Samuel Hoffenstein & Elizabeth Reinhardt, a partir de um romance de Vera Caspery. Fotografia: Joseph LaShelle & Lucien Ballard. Música: David Raksin. Montagem: Louis R. Loeffler. Dir. de arte: Leland Fuller & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Thomas Little. Figurinos: Bonnie Cashin. Com: Gene Tierney, Dana Andrews, Clifton Webb,  Vincent Price, Judith Anderson, Grant Mitchell, Dorothy Adams, John Dexter, Ralph Dunn. O detetive McPherson (Andrews) investiga a morte de Laura (Andrews), jovem publicitária que ganha as graças do esnobe Waldo Lydecker (Webb). Lydecker, completamente obcecado pela jovem, a afasta de todos os homens que se interessam por ela como o artista Jacoby (Dexter), destruindo o que ainda restava de reputação. Porém, a situação é diferente quando ela se agrada de fato do oportunista Shelby (Prince), amante-gigolô da tia de Laura, Ann (Anderson).  Sem conseguir avançar na

Filme do Dia: A Culpa dos Pais (1944), Vittorio De Sica

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A Culpa dos Pais ( I Bambini ci Guardano , Itália, 1944). Direção: Vittorio De Sica. Rot. Adaptado: Cesare Giulio Viola, Margherita Maglione, Cesare Zavattini, Adolfo Franci & Vittorio De Sica, baseado no romance Pricó , de Viola. Fotografia: Guiseppe Caracciolo & Romolo Garroni. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Mario Bonotti. Dir. de arte: Amleto Bonetti & Vittorio Valentini. Cenografia: Guido Fiorini & Gastone Medin. Com: Emilio Cigoli, Luciano de Ambrosis, Isa Pola, Adriano Rimoldi, Giovanna Cigoli, Jone Frigerio, Maria Gardena, Dina Perbellini. Pricó (Ambrosis) é um garoto de quatro anos negligenciado tanto por sua mãe Nina (Pola), quanto por seu pai, Andrea (Cigoli). Quando Nina parte com o amante, Roberto (Rimoldi), Andrea leva o garoto para casa de parentes, tentando evitar os boatos. Nina retorna após algum tempo e, depois de uma rejeição inicial, conta com a simpatia de Andrea.  Porém, surpreende Nina sendo maltratada por Roberto e, ele próprio, sof

Filme do Dia: Pacto de Sangue (1944), Billy Wilder

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Pacto de Sangue ( Double Indemnity , EUA, 1944). Direção: Billy Wilder. Rot. Adaptado: Billy Wilder & Raymond Chandler, baseado no romance de James M. Cain. Fotografia: John F. Seitz. Música: Miklós Rózsa. Montagem: Doane Harrison. Dir. de arte: Hans Dreier & Hal Pereira. Cenografia: Bertram C. Granger. Figurinos: Edith Head. Com: Fred MacMurray, Barbara Stanwyck , Edward G. Robinson, Porter Hall, Jean Heather, Tom Powers, Byron Barr, Fortunio Bonanova.           Walter Neff (MacMurray) narra de seu próprio escritório a trama que lhe levou a complicada situação em que se encontra. Agente de seguros, envolve-se com a ardilosa Phyllis Dietrichson (Stanwyck). Phyllis decide matar o marido (Powers) e ficar com a valiosa apólice. Juntamente com Neff, Phyllis planeja o crime que acreditam perfeito. Porém, para o azar de ambos o companheiro de trabalho de Neff, Barton Keyes (Robinson), começa a desconfiar de que há algo errado no caso. Igualmente, a enteada de Phyllis, Lola