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Mostrando postagens com o rótulo 1938

Filme do Dia: All's Fair at the Fair (1938), Dave Fleischer

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  A ll's Fair at the Fair (EUA, 1938). Direção: Dave Fleischer. Música: Edward Heyman & Sammy Timberg. Nessa animação acompanhada por nostálgica canção, estrutura recorrente da série Color Classics , da qual faz parte, um casal caipira se encanta com a Exposição Universal, onde tudo é mecanizado, da barbearia e do salão de beleza até a produção do suco ou o companheiro de dança. O universo caipira, fonte de inspiração de comédia desde a tenra idade do cinema aqui não chega a ser escamoteado como pode ser pensado ao início do curta. Longe daqui se faz, por exemplo, a caricatura grotesca de Rube and Mandy at Coney Island (1903), de Porter. Aqui não há o choque ou o conflito com o novo, que poderia gerar a situação cômica, mas o deslumbramento e a rápida assimilação desse moderno como prática a ser seguida, algo que fica explicitado em seu final, quando o casal, que havia chegado em uma lenta carroça em meio a multidão frenética de carros, sai com seu próprio carro, levando o ca

Filme do Dia: Nicky Rides Again (1938), F. Lyle Goldman

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  N icky Rides Again (EUA, 1938). Direção: F. Lyle Goldman. Rot. Original: Norman B. Terry. Música: Samuel Benavie. A divisão da General Motors produziu meia-dúzia de animações à época, tentando talvez incutir sua marca desde cedo na população americana – é sabido o duradouro efeito das memórias infantis e sua ação sobre gostos e visões de mundo. Aqui observa-se, em tom fabular, o universo dos pioneiros quacres, índios e minúsculos duendes com seus cavalos-gafanhotos. Faz uso do efeito-gag partindo de motivações anacrônicas mais ou menos à época que Avery também começou a fazer uso do recurso. E a cultura indígena é a bola da vez para tal artifício. Seja a porta giratória no estilo dos grandes hotéis citadinos que dá acesso à cabana do chefe, os bonecos mecânicos tocadores de tambor ou as danças coreografadas como se fossem espetáculos da Broadway. Que o herói louro salve como mocinha uma indígena sequestrada por seu irmão “mau” se torna quase anárquico diante da visão estereotipada

Filme do Dia: A Mulher Proibida (1938), Frank Borzage

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  A Mulher Proibida ( The Shining Hour , EUA, 1938). Direção Frank Borzage. Rot. Adaptado Jane Murden & Ogden Nash, a partir da peça de Keith Winter. Fotografia George J. Folsey. Música Franz Waxman. Montagem Frank E. Hull. Dir. de Arte Cedric Gibbons. Cenografia Edwin B. Willis. Figurinos Adrian. Com Joan Crawford, Margaret Sullavan, Robert Young, Melvyn Douglas, Fay Bainter, Allyn Joslyn, Hattie McDaniel, Oscar O’Shea. Olivia (Crawford) é uma corista que vive em um ambiente artistico considerado demasiado permissivo para os padrões da família Linden, bastante tradicional, mas Henry (Douglas) fica apaixonado por ela e a pede em casamento. Seu irmão David (Young), embora inicialmente não admita, também se sente fortemente atraído por ela. Quando vai morar na exubrante propriedade da família, Olivia tem que lidar com a antipatia da irmã de ambos, Hanna (Bainter) e com o apoio de Judy (Sullavan), esposa de David. Crawford não conseguia escapar da órbita do triângulo amoro

Filme do Dia: Goonland (1938), Dave Fleischer & Seymour Kneitel

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  G oonland (EUA, 1938). Direção: Dave Fleischer & Seymour Kneitel. Popeye viaja até a terra dos horríveis Goons, criaturas que apenas trabalham. Lá descobreo seu pai, Pappy, aprisionado. Ele tenta se fazer ouvir, mas Pappy o ignora até o momento em que,   correndo risco de vida, Pappy consegue ter acesso a uma lata de espinafre e salva o filho, que entra em luta acirrada contra os Goons. Essa animação em p&b, é a primeira a apresentar tanto Pappy quanto os Goons, que se tornaram então recorrentes nas tiras dos jornais de Popeye. Porém, mais do que isso, o que chama a atenção aqui é a presença do recurso a referência do suporte fílmico – a certo momento a briga entre Popeye e os Goons é tão intensa que o filme se rompe e observamos mãos em um laboratório fazendo as emendas necessárias – e a interação entre animação e ação ao vivo, algo praticamente banido do universo de animação de então, ainda que de forma bem mais modesta do que o habitual na obra muda de Fleischer. Fleis

Filme do Dia: One Bad Knight (1938), F. Lyle Goldman

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  O ne Bad Knight (EUA, 1938). Direção: F. Lyle Goldman. Rot. Original: Norman B. Terry. Música: Samuel Benavie. Um camponês movido em seu cavalo de pau se encanta pela princesa do castelo. Essa, no entanto, vem a ser sequestrada por um mau cavaleiro, que estava sendo procurado pela justiça. Ele a leva para um outro castelo. Um conflito entre dois povos se arma. Porém, menos que o gigantesco cavalo improvisado, quem resolve a situação é o Chevrolet que dele sai e destrói, com fúria de um comboio ferroviário, todo o castelo menos a torre, onde o cavaleiro mau tenta se apoderar da princesa. Ele se desequilibra e cai torre a baixo. Quando é indagado do rei qual seu desejo, o jovem camponês hesita, mas escolhe o carro. Porém, parte nele com sua agora noiva. Bem menos interessante que curtas anteriores produzidos com o mesmo, tanto em seu uso do musical, evocativo das mais xaroposas animações do período, como por uma utilização de merchandising muito mais forçada que as presentes nos cu

Filme do Dia: Porky's Hare Hunt (1938), Ben Hardaway & Cal Dalton

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  P orky’s Hare Hunt (EUA, 1938). Direção: Ben Hardaway & Cal Dalton. Rot. Original: Howard Baldwin. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Na sua ativa caça aos coelhos, Gaguinho se depara com um espécime maior que os demais, e também mais ardiloso. Se o modus operandi já não deixa dúvidas, a elaboração da personagem de Pernalonga ainda está muito distante do seu formato canônico, mesmo descontadas as variações ao longo do tempo – aqui se trata de um coelho completamente branco. E, mesmo distante de sua persona física, o coelho aqui apresentado já tem praticamente toda a malícia básica que apurará no futuro, fazendo-nos crer que a transformação para uma animação menos adocicada que começava a surgir no período, sendo esse curta talvez um dos pioneiros, não foi exatamente o produto de x ou y – os dois nomes na direção sequer fariam parte do time da fase mais estabelecida (e louvada) dos Looney Tunes . Já a gargalhada do coelho mais se aproxima da de outro personagem cé

Filme do Dia: El Mono Relojero (1938), Quirino Cristiani

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  E l Mono Relojero (Argentina, 1938). Direção: Quirino Cristiani. Rot. Original: Constancio Vigil & Eleazar Maestre. Fotografia: Luis Cristiani. Música: José Vazquéz Vigo. O curioso de se assistir esse curta do pioneiro da animação Cristiani (realizador do primeiro longa metragem de animação da história do cinema El Apóstol , de 1917, tido como perdido, assim como do primeira animação sonora) é que, sem qualquer informação prévia, ter-se-ia a impressão de se tratar de um filme bastante conservado do cinema mudo. Menos pela ausência de diálogos – os sons em questão poderiam ter sido proporcionados a posteriori, como se tornou bastante comum – do que pela própria dinâmica da animação, que se compraz em acompanhar um dia de traquinagens do macaco do título em sua fuga para uma floresta e sua interação com diversos animais, africanos diga-se de passagem. Antes e depois de sua incursão na floresta o macaco interage sobretudo com os relógios, devidamente antropormofizados, da loja em

Filme do Dia: Olympia Parte I - Festa das Nações (1938), Leni Riefensthal

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  O lympia Parte I – Festa das Nações ( Olympia 1. Teil – Fest der Volker , Alemanha, 1938). Direção, Rot. Original e Montagem: Leni Riefensthal. Música: Herbert Windt & Walter Gronostay.   Riefensthal, sem dúvida alguma, lançou o modelo como os esportes passariam a ser registrados audiovisualmente nessa maratona cinematográfica que parte de um prolongado – e kitsch diga-se de passagem – prólogo em que a estatuária grega literalmente ganha a vida nos corpos de atlestas semi-despidos ou completamente despidos (em penumbra) que efetuam algumas das ações mais tipicamente associadas ao esporte olímipico e no berço de onde surgiu, a Grécia, sendo a tensão e o movimento de seus músculos destacados na imagem em câmera lenta, recurso que Riefenstahl fará uso particular ao longo do filme, igualmente no momento das competições. Às mulheres é reservado nesse prólogo não mais que alguns movimentos em sincronia que mais se assemelham aos malabarismos de uma torcida organizada. Despidas e

Filme do Dia: N or NW (1938), Len Lye

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N   or Nw (Reino Unido, 1938). Direção: Len Lye. Com: Evelyn Corbett, Dwight Godwin. Talvez nunca a influência dos cacoetes visuais vanguardistas tenha se tornado mais explícita na relativamente conservadora apropriação que a Escola Documental Britânica fez deles do que neste filme de Lye. Tal como McLaren, Lye tornar-se-ia mais conhecido por sua obra como animador de vanguarda, porém a partir de um enredo praticamente banal, sobre um erro de correspondência que quase finda o namoro entre um casal apaixonado a que faz referência o título, o filme apresenta uma série de intervenções vanguardistas que incluem desfocamento e uma variação mais sutil do corte abrupto que seria celebrizado duas décadas após pela Nouvelle Vague associados a uma trilha sonora jazzística que o tornam extremamente pulsante e vivo em relação até mesmo aos filmes mais celebrados do movimento, tal como o de longe mais conhecido Night Mail (1936), para não citar a bem mais ortodoxa incursão de McLaren contempo

Filme do Dia: Mother Goose Goes Hollywood (1938), Wilfred Jackson

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M other Goose Goes Hollywood (EUA, 1938). Direção: Wilfred Jackson. Rot. Original: Dick Rickard. Música: Edward H. Plumb. Se a auto-referencialidade dos estúdios ao star-system erigido por eles próprios vivia seus dias de glória, algo nada incomum igualmente ao universo da animação, o diferencial desse curta integrante da série Silly Symphony se dá por não fazer uso de nenhum personagem que se dirige a Hollywood como o título poderia pressupor. De fato, aqui se parte das páginas da Mamãe Ganso, com os astros compondo elementos ilustrados para suas rimas. Da referência inicial da Mamãe Ganso rugindo como o leão da Metro à imagem final de Katharine Hepburn, sempre grave em sua dramaticidade independente do ambiente ou situação (que pode ser inclusive de comédia pastelão, como quando a torta que é endereçada pelo Gordo ao Magro acaba por lhe atingir o rosto), ou de se encontrar dentro da garganta de um dos personagens ao final. Observa-se a presença de, dentre outros, os Irmãos M

Filme do Dia: The Farm (1938), Humphrey Jennings

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T he Farm (Reino Unido, 1938). Direção: Humphrey Jennings. Documentário curto filmado no raro processo em cores Dufaycolor, apresentando o cotidiano bucólico de uma fazenda. Logo de início o narrador afirma se tratar de uma propriedade em Wessex na primavera. O filme se apresenta, igualmente, através de outro comentário do narrador, como uma espécie de alternativa aos que não podem seguir a recomendação de um poeta de observar uma fazenda todos os dias para ter paz de espírito. Nos primeiros minutos, após uma imagem do gado, prefere seguir as ovelhas, animais de potencial maior de carisma e movimento. A seguir vem os porcos, com uma imagem de uma ninhada grande de porquinhos mamando nas generosas tetas de uma porca bem nutrida. Quando a imagem da porca movendo a cabeça pode sinalizar algo não muito de acordo ao que o narrador afirma sobre ela estar vivenciando com prazer a operação, a imagem corta para o tópico seguinte, o gado. Após uma breve aproximação dos cavalos de raça, a c

Filme do Dia: English Harvest (1938), Humphrey Jennings

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E nglish Harvest (Reino Unido, 1938). Direção: Humphrey Jennings. Aqui, ao contrário de The Farm , as mesmas imagens dos trabalhadores da fazenda sendo supridos de sua dose de cerveja, durante o intervalo do trabalho, não é acompanhado pelo comentário algo paternalista daquele, mas somente da música de Beethoven – não é impossível imaginar que Humberto Mauro tenha travado conhecimento, por sinal, com essa produção, já que ele incorpora a mesma sinfonia, em alguns de seus trechos mais expressivos, em Argila , realizado pouco após.   Mesmo que próximo do curta contemporâneo citado, aqui Jennings parece ter conseguido melhor efeito estético, não abusando tanto da voz over e apresentado de forma mais focada e menos carente de uma aceitação algo populista de seu outro curta. Ambos os curtas terminam com as mesmas imagens. Dufay Chromex. 8 minutos e 55 segundos.

Filme do Dia: Em Hollywood (1938), Tex Avery

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E m Hollywood ( Daffy Duck in Hollywood , EUA, 1938). Direção: Tex Avery. Rot. Original: Dave Monahan. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Num momento eminentemente de transição entre dois estilos distintos, esta animação demonstra que o talento habitual de Avery aqui se encontra ainda mais prejudicado do que o caso de Chuck Jones em semelhante situação (seu Patolino e o Dinossauro , realizado ano seguinte é bem mais interessante e próximo do estilo que se definirá com a série Looney Tunes ). Aqui se parodia, como em muitas animações do período, o universo de Holllywood, através do processo de filmagem e de seu diretor-vedete que é   rebaixado após uma montagem maluca efetivada por seu astro,   Patoliino evidentemente, a partir de material do acervo do estúdio (há uma longa cena que faz uso de imagens de filmes de ação ao vivo, recurso que também seria utilizado posteriormente com maior virtuosidade e efeito cômico por Avery). Hollywood Steps Out (1941), também de Ave

Filme do Dia: Caça à Raposa (1938), Ben Sharpsteen

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C aça à Raposa ( The Fox Hunt , EUA, 1938). Direção: Ben Sharpsteen. Donald e Pateta participam de uma caça à raposa na qual Donald, após muitas estripulias, acaba se gabando de ter conseguido pegar...um gambá. Faz parte da série de curtas com o personagem, aqui coadjuvado por Pateta, e com uma ponta ao final onde surgem Mickey, Minnie, Horácio e Clarabela. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures.   7 minutos e 17 segndos.

Filme do Dia: Olympia Parte II - Festa da Beleza (1938), Leni Riefensthal

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O lympia  Parte II – Festa da Beleza ( Olympia 2 – Fest der Scönheit , Alemanha, 1938). Direção e Rot. Original: Leni Riefensthal.  Música: Herbert Windt & Walter Gronostay Inicia com um prólogo menos demorado que o da primeira parte mas ainda mais marcadamente de potencial homoerótico, com atletas finlandeses entrando nus e realizando brincadeiras entre eles em uma sauna. Nas competições de vela, os barcos são ora observados de longe (quando mais parecem pequenas maquetes), ora bastante próximos. A brancura das altas velas de uma das categorias contra os céus carregadamente pumbleos provocam uma das imagens mais contrastantemente belas. A edição e a música, por sua vez, pouco após, encarrega-se de provocar o efeito de suspense. Da esgrima Riefensthal prefere ao início observar as sombras dos competidores. Após as provas do pentatlo se observa um grupo de jovens mulheres executando movimentos que lembram os entrevistos no início da primeira parte do documentário. Logo se p

Filme do Dia: Auto-Controle (1938), Jack King

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A uto-Controle (EUA, Self Control , 1938). Direção: Jack King. Rot. Original: Carl Barks. Música: Oliver Wallace. Donald tenta descansar em uma rede, sendo importunado por várias situações que vão de uma abelha que pica seu pé, uma lagarta que atrai uma galinha que lhe pica no traseiro e um pica-pau que deixa tudo de pernas para o ar. Ao longe de todos os incidentes, Donald escuta um programa de rádio que alardeia técnicas para uma vida sob auto-controle. Ao final, Donald deixa o rádio em pedaços. O locutor de rádio faz as vezes aqui de narrador que interage com a situação, sendo que aqui menos se dirigindo diretamente como faz aquele, mas sobretudo através do ritmo de seus comentários, que surgem e desaparecem como pontuação irônica sob a crescente falta de controle de Donald, sendo seu ato final já prenunciado desde o início. Foi utilizado como material de propaganda durante a guerra em Donald’s Decision (1942). Como roteirista não creditado ninguém menos que Carl Barks, o c

Filme do Dia: A Besta Humana (1938), Jean Renoir

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A Besta Humana ( La Bête humaine , França, 1938) Direção: Jean Renoir. Rot. Adaptado: Jean Renoir, baseado no romance de Émile Zola. Fotografia: Curt Courant. Música: Joseph Kosma. Montagem: Marguerite Renoir & Suzanne de Troeye. Dir. de arte: Eugène Lourié. Com: Jean Gabin, Simone Simon, Fernand Ledoux, Blanchette Brunoy, Gérard Landry, Jenny Hélia, Colette Régis, Germaine Clasis, Jacques Berlioz, Jean Renoir. Jacques Lantier (Gabin) é maquinista e trabalha com o amigo Pecqueux (Carette). Como o motor de sua querida locomotiva pifou, ele aproveita a ocasião para visitar sua madrinha (Clasis), que mora à margem da estação. Essa lhe pergunta sobre as crises repentinas que sempre costumara ter na infância e Lantier se diz curado. Logo, no entanto, encontra a filha de sua madrinha, Flore (Brunoy), que conhecera criança, e dominando-a, tenta estrangulá-la, sua atenção se desviando com a passagem do trem. Envergonhado, afirma para Flore que tudo seu comportamento

Filme do Dia: Luciano Serra, Piloto (1938), Goffredo Alessandrini

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L uciano Serra, Piloto ( Luciano Serra, Pilota , Itália, 1938). Direção: Goffredo Alessandrini. Rot. Original: Goffredo Alessandrini & Roberto Rossellini, baseado em argumento de Alessandrini & Francesco Masoero. Fotografia: Ubaldo Arata. Música: Giulio Cesare Sonzogno. Montagem: Giorgio Simonelli. Dir. de arte: Gastone Medin. Com: Amedeo Nazzari, Roberto Villa, Germana Paolieri, Mario Ferrari, Gugliemo Sinaz, Egisto Olivieri, Andrea Cecchi, Gino Mori. Luciano Serra (Nazzari),piloto condecorado da I Guerra Mundial, abandona sua família, rejeitando o convite para ingressar no mundo dos negócios oferecido por seu rico sogro (Olivieri) e parte para viver na América. Seu filho, Aldo (Villa), ingressa na força aérea. Serra aceita o desafio de um voo do Rio para Roma, mas voa para a Etiópia, onde se engaja nas tropas italianas. Ele descobre em meio a batalha que seu filho se encontra gravemente ferido dentro de um avião e o pilota de retorno à Itália, em busca de reforços para

Filme do Dia: Ettore Fieramosca (1938), Alessandro Blasetti

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Ettore Fieramosca (Itália, 1938). Direção: Alessandro Blasetti. Rot. Adaptado: Alessandro Blasetti, Cesare Ludovici, Augusto Mazzetti & Vittorio Nino Novarese, baseado no romance de Massimi D’Azeglio. Fotografia: Mario Albertelli & Václav Vich. Música: Alessandro Cicognini. Montagem: Alessandro Blasetti & Ignazio Ferronetti. Dir. de arte: Guisseppe Porcheddu, Ottavio Scotti & Umberto Torri. Cenografia: Mario Vucefich. Figurinos: Marina Arcangeli & Vittorio Nino Novarese. Com: Gino Cervi, Mario Ferrari, Elisa Cegani, Osvaldo Valenti, Lamberto Picasso, Corrado Racca, Clara Calamai, Umberto Sacripante. 1500. O sul da Itália se encontra dominado por espanhóis. Um exército francês liderado por Graiano d’Asti (Ferrari) procura dominar a região. Um dos franceses, Guy de la Motte (Valenti) põe em xeque a bravura dos soldados italianos e é convidado para uma peleja por Ettore Fieramosca (Cervi), o mais destemido dos combatentes de sangue italiano, que despertou a pa

Filme do Dia: Alexandre Nevski (1938), Serguei Eisenstein & Dimitri Vasilyev

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Alexandre Nevski ( Aleksandr Nevskyi , URSS, 1938). Direção: Serguei Eisenstein & Dimitri Vasilyev. Rot. Original: Serguei Eisenstein & Pyotr Pavlenko. Fotografia: Eduard Tisse. Música: Sergei Prokofiev. Montagem: Serguei Eisenstein & Esfir Tobak. Dir. de arte: Iosif Shpinel, Serguei Eisenstein & Nikolai Solovyov. Figurinos: Serguei Eisenstein. Com: Nikolai Cherkasov, Nikolai Okhlopkov, Andrei Abrikosov, Dimitri Orlov, Vasili Novikov, Nikolai Arski, Varvara. No século XIII, Alexandre Nevski (Cherkasov), retirado em um bucólica vila de pescadores junto a um lago é chamado a defender o povo russo da ameaça teutônica de bispos cristãos e seus exércitos. Nevski e todos os homens da aldeia partem. Dois deles se enamoram de uma jovem. A batalha sangrenta deixa vários mortos e feridos de ambos os lados, mas Nevski e os russos se sagram vitoriosos, trazendo algumas das lideranças alemãs capturadas. Ainda que a extrema sensibilidade nas composições visuais característica