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Filme do Dia: Oppenheimer (2023), Christopher Nolan

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  O ppenheimer (EUA/Reino Unido, 2023). Direção : Christopher Nolan. Rot. Adaptado Christopher Nolan, baseado no livro de Kai Bird & Martin Sherwin. Fotografia Hoyte Van Hoytema. Música Ludwig Göransson. Montagem Jennifer Lame. Dir. de arte Ruth De Jong & Samantha Englender. Cenografia Jake Cavallo, Olivia Peebles & Adam Willis. Figurinos Ellen Mirojnick. Maquiagem e Cabelos Jamie Hess & Ahou Mofid. Com Cilian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr., Matt Damon, Florence Pugh, Tom Conti, Kenneth Branagh, Matthew Modine, Rami Malek, Casey Affleck, Gary Oldman, Macon Blair, Bennie Safdie, Dylan Arnold. Em 1926, em Cambridge, o estudante J. Robert Oppenheimer (Murphy), frustrado com seu superior, que lhe ordena ficar no laboratório, quando o aluno é que lhe alertara sobre a palestra do célebre Niels Bohr (Branagh), envenena a maçã que se encontra sobre a mesa do professor e quase vem a ser comida justamente por Bohr. Ao retornar aos Estados Unidos, encontra sua f

Filme do Dia: The Raw Ones (1965), John Lamb

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  T he Raw Ones (EUA, 1965). Direção: John Lamb. Fotografia: Jack Hill & Robert Wilson. Montagem: Jack Hill. Sob o pretexto de se tratar de uma produção com propósitos “educacionais” sobre o nudismo, o filme talvez tenha se tornado o mais ousado – e provavelmente disputado à época – dos célebres nudies , produções que exploravam a nudez, aqui quase indiscriminadamente entre rapazes e moças (essas se encontram em maior quantidade), e aparentemente o primeiro no formato longa-metragem. Não falta a voz over para trazer comentários que pretenderiam um verniz intelectual que vão de Freud a Rousseau, assim como Thomas Jefferson (no que diz respeito à liberdade de expressão). E que afirma se tratarem de famílias (em muitos poucos momentos se observa crianças, menos que animais) que viajam centenas de quilômetros para compartilharem desse momento de despojamento coletivo, passando por como diversas sociedades e culturas lidam com a nudez, quando, na verdade, os espectadores da época deve

Filme do Dia: O Ovo da Galinha (1947), Dick Lundy

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  O   Ovo da Galinha ( Solid Ivory , EUA, 1947). Direção Dick Lundy. Rot. Original Ben Hardaway & Milt Schaffer. Música Darrell Calker. Pica-pau, exímio jogador de bilhar, tem suas jogadas fenomenais interrompidas quando a bola vai cair no galinheiro, e uma mãe galinha passa a defender com penas e bicos, como se de um futuro filho seu tratasse. E ele usa de toda artimanha e truque baixo na guerra com a galinácea, de enfeitiça-la com meias de nylon para que saia do ninho até se fazendo passar por um galo galã. Repleto de boas tiradas, como a da galinha, mãe ciosa, lendo O Ovo e Eu e levantando sua saia de penas para acomodar a bola de bilhar, como se um ovo fosse a ser chocado com os outros. No momento de sedução, com Pica-pau travestido como galo, apela-se a uma imitação do ídolo romântico francês Charles Boyer e há um tema musical célebre, para o recém-formado casal valsar. E ainda há a piada implícita do pintinho diferenciado que ao nascer canta igual ao Pica-Pau, sugerindo

Filme do Dia: Islands Alting Besøg i København (1906), Peter Elfelt

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  Islands Alting Besøg i København (Dinamarca, 1906). Direção e Fotografia Peter Elfelt. Neste registro de alguns momentos do forte número de islandeses (políticos e diplomatas é de se supor) em Copenhague, com o objetivo de abrir fronteiras para um processo de autonomia política há “quadros” com momentos desta visita, mas que planos e uma noção de continuidade mais sólida – a chegada em um navio, uma recepção concorrida, um grande cortejo de carruagens provavelmente os levando, etc. Com relação a esta última situação há de se frisar um efeito típico do Primeiro Cinema, com o registro da passagem de todas as carruagens, embora aparentemente existam alguns cortes na cena, e o aceno das autoridades direcionados ao que indica a imagem mais para a câmera que para os transeuntes a observarem o cortejo. Há um caráter cíclico no filme, a iniciar e findar com a chegada e partida da comissão em uma embarcação de porte médio. |Peter Elfert. 6 minutos e 43 segundos.

Filme do Dia: Som da Liberdade (2023), Alejandro Monteverde

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  S om da Liberdade ( Sound of Freedon , EUA/México, 2023). Direção Alejandro Monteverde. Rot. Original Rod Barr & Alejandro Monteverde. Fotografia Gorka Gómez Andreu. Música Javier Navarrete. Montagem Brian Scofield. Dir. de arte Carlos Lagunas & Sandro Valdez. Cenografia Rafa Withingham. Figurinos Isabel Mandujano & Juliana Poveda. Maquiagem e Cabelos Olga Turrini Bernardoni & Waldo Sanchez. Com Jim Caviezel, Bill Camp, José Zuñiga, Yassica Borroto, Kurt Fuller,  Lucas Ávila, Cristal Aparicio, Gerardo Taracena, Kris Avedisian, Gary Basaraba, Mira Sorvino. O agente especial Tim Ballard (Caviezel), até então envolvido em operações vinculadas exclusivamente a captura de pedófilos como Oshinsky (Avedisian), que chegou a escrever um livro defendendo a prática, sente-se amplamente afetado quando testemunha a tentativa de entrada nos Estados Unidos de um pedófilo levando em seu carro o pequeno Miguel (Ávila), filho do hondurenho Roberto (Zuñiga), agenciados por um

O Dicionário Biográfico de Cinema#232: Gig Young

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  Gig Young (Byron Elsworth Barr), n. 1913-78, St. Cloud, Minnesota " Gig Young" foi o nome que o personagem Byron Barr interpretou em The Gay Sisters [ As Três Herdeiras ] (42, Irving Rapper), e muito pode ser concluído desta transição. "Gig Young" é hiperbolicamente gracioso e imediato - imagina-se um Gig Young aos quarenta ou cinquenta? Não provoca um riso rastejante naqueles que assistem? Por outro lado, "Byron Barr" parece igualmente fabricado, mas gentilmente romântico, elevado a esperanças mais altas que a vida sequer chega próxima de realizar. "Byron Barr", poderia ser o horrível e zombeteiro nome para o aturdido mestre de cerimônias em They Shoot Horses, Don't They? [ A Noite dos Desesperados ] (69, Sydney Pollack), um homem que conhece melhor o bom negócio dos cavalos.  F uncionou por um tempo. Gig Young manteve-se ocupado como o amigo de cara limpa ou o irmão de homens mais problemáticos - em Young at Heart  [ Corações Enamorados ]

Filme do Dia: Degradação Humana (1951), Gordon Douglas

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  D egradação Humana ( Come Fill the Cup , EUA, 1951). Direção: Gordon Douglas. Rot. Adaptado: Ivan Goff & Ben Roberts, a partir do romance de Harlan Ware. Fotografia: Robert Burks. Música: Ray Heindorf. Montagem: Alan Crosland Jr. Dir. de arte: Leo K. Kuter. Cenografia: William L. Kuehl. Figurinos: Lea Rhodes. Com: James Cagney, Phyllis Taxter, Raymond Massey, James Gleason, Gig Young , Selena Royle, Larry Keating, Charlita, Sheldon Leonard. O jornalista alcóolatra Lew Marsh (Cagney) é demitido. Ele passa a viver com um ex-alcóolatra, Charley (Gleason), que consegue ajuda-lo na reabilitação. Após reassumir seu emprego, contrata outros em situação semelhante a sua. Seu patrão, John Ives (Massey) no entanto, almeja que ele reabilite o seu sobrinho dileto, Boyd (Young), que pretende que seja seu herdeiro. Boyd é casado com Paula (Taxter), um amor do passado de Lew, mas seu alcoolismo o levou a abandonar a esposa e se envolver com Maria Diego (Charlita), que possui ligações muito próx